exibições de letras 96

Massa Sonora

O.C.L.A.

Letra

    Tem gente que não entende
    Pra que veio ao mundo
    Nem sei bem se não fosse o rap o que eu seria
    Zé ninguém
    Ou com seres bizarros, em bares jogados
    Jogo de azar com dados, três dentro e três fora do páreo
    Meio aéreo, pixo reto, corre! A baia aqui bem perto
    Se tá blade, então dorme!
    Peripécias noturnas tipo festa, churrasco, bailanta na vila
    New d no som, traz o casco, aqui já foi um maço
    Como é que tá? Um abraço!
    Só não esquece de lembrar de mim lá em treze de março
    Com mais de 20 anos como posso, disciplina, humanos
    Tento chegar a frente atrasado em 500 planos
    Como jorge ben se eu pudesse fazer estrelas e flores
    O mundo é cinza mas cantando
    Eu pinto com as minhas cores
    Online ou em televisores retrocessores
    Economizam cultura deturpando seus valores
    Chove pra caralho, vou ficar jogado, tranquilão deitado
    O gosto de ceva polui o hálito
    Mudança de hábito, tá passando rápido, amanhã 30
    Nego véio exemplo pro pirralho

    Porque eu sou fera livre e solta pela selva
    Que incinera entre os dedos e pelo efeito espera
    Abençoado, admiro a paisagem singela
    Quando não tem banda ou dj eu mando mesmo a capela

    Solto na selva cinza, concreto, vegetação
    Raça dos mcs que se encontram em extinção
    Na vida várias vezes a gente tem que ser prático
    Sou mano, não menezes, tenho um esquema tático
    Me trancar no zoológico, isso é perda de tempo
    Não inventaram grade pra prender pensamento
    Só guardo a lição de batalha perdida
    Novela não é vida sem chance fera ferida
    Se mancar fica pra traz no rebanho
    O ponteiro do relógio vai devorando o ganho
    L-e-c-o e o. C. L. A, essa é a massa sonora
    Comédia nem vem, passa outra hora
    Só fica na espreita pra copiar a receita
    Foda-se a batida busco a rima perfeita
    Mc investigador quase sempre eu acho
    Seja nas de amor ou nas rimas de esculacho
    Ao som da clássica clair de lune de debussy
    Sampleada, mixada, uns 100 anos renovada
    Uma mulher depois de nove meses, mãe
    Aguarda um novo homem
    Com a alma do mestre reencarnada
    Simples força do beat feito no teclado
    A internet conectada transporta a massa sonora
    Até chegar na tua casa pra você lembrar de mim
    Pra pensar, refletir, pra dançar, pra gingar, pra sorrir
    Transformar o lugar e o tornar produtivo
    Evoluir, melhorar como um ser proativo
    Ideal tipo alguém que quer salvar o planeta
    Priorizar as prioridades e esquecer as tretas
    Ainda há tempo de trampar pra raiz
    Que o sustento é consequência, quero ser feliz!
    Regar a muda que eu peguei com o djavan, flor de liz
    Tirar a essência dela e perfumar a garota mais bela

    Porque eu sou fera livre e solta pela selva
    Que incinera entre os dedos e pelo efeito espera
    Abençoado, admiro a paisagem singela
    Quando não tem banda ou dj eu mando mesmo a capela

    Dia de show pedro dom caminho na calçada da rua
    Iluminado pela lua majestosa, que beleza!
    Hoje não tem espaço pra tristeza porque é dia de show
    Semear mais uma muda dessa planta cheirosa
    Chego no bar e já pego uma loira gostosa
    A gelada é claro, tá ligado que eu sou casado
    Celebro a amizade e o amor, dou muita risada
    Como quem já sofreu tanta dor, mas passou
    É passado, agora sigo ligado distribuindo
    Energia pra todos aliados através do poder da luz
    Do som, do cenário, fazendo a diferença
    Não como fazem lá no senado, já basta!
    Não vou ficar remoendo esse papo
    Se o que importa de fato é quem tá do nosso lado
    Me embalo de alegria e felicidade
    Por viver da música aos 20 e poucos anos de idade
    Zilla sonoro atingindo quem quer ser atingido
    Por tantas ruas, esquinas, bares que eu tenho vivido
    Vários lugares, diferentes cidades
    Olho no olho mostra quem é, já vejo idoneidade
    Dia de show, tranquilidade, essa é a palavra chave
    Assim que é, é isso que eu levo na bagagem
    Pra quem vai de carro ou pra quem volta a pé
    Que a luz te guie aonde for, como for
    E se tiver um qualquer no bolso ou atolado no lodo
    Pois quem tem lábia sempre tem socorro
    E sempre no final das contas sobra peixe
    Falta onça, no outro dia nem quer saber
    O tamanho da tua responsa, descabelado
    Rumo certo não sabe, com o tênis embarrado
    Jogado pela cidade, luzes e mulheres insinuantes
    Convidam, meu amigo, nem todo mundo vai rir contigo


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