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Estélio Prates, o Literato

Onagra Claudique

Letra

    Agitado em meio ao desespero
    De um alarme falso
    Eu distingui sem alucinação
    Vênus que padece o mal de alzheimer
    Passou perto de você
    Mas preferiu a mim

    Já era tarde eu clamava em vão
    Deusa sacana essa burla é antiga
    Por favor suma daqui mas não se esqueça dela não

    Tudo o que eu queria era poder te ver sambar deitada
    Até aquele dia em que você topou jantar no japonês

    Riu de mim quando eu tentei com os hashis
    E pra engrosso do escracho fez lembrar
    Que eu sou um sem noção

    Que a luz da minha casa é a lua
    Que meu alaúde é um violão
    É um violão

    Eu era da turma do juninho
    Que se esconde pra falar de amor
    Uma vez surpreso no caminho
    Delatei meu ato com rubor

    Não conheço o melhor restaurante
    Mas tenho uma pá de livro bom
    Dante, safo, pound, essência
    De cortázar e carlos drummond

    E a gente convida um vinho tinto
    E o que de melhor a bossa tem
    Que é essa sensibilidade extrema
    Pruma vida plena e frugal

    Que uma farra boa a gente faz
    Nesse paisinho tão difícil
    Em verão sem praia ou dia frio
    Em finados ou quarta de cinzas


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