Floripa (part. Shenlong, FEEK, SV e Leviano)

Excessos e liberdade em “Floripa (part. Shenlong, FEEK, SV e Leviano)”

A música “Floripa (part. Shenlong, FEEK, SV e Leviano)” de Orochi transforma Florianópolis em um símbolo de liberdade total, onde o prazer, o luxo e o excesso são celebrados de forma aberta. A expressão “ilha da magia” aparece repetidamente, reforçando a ideia de Floripa como um lugar quase mítico, onde as regras comuns não se aplicam e tudo é permitido. O ambiente festivo da cidade serve de cenário para experiências intensas, marcadas pelo consumo de drogas, bebidas caras e encontros casuais.

Cada artista traz sua visão desse universo hedonista, detalhando o uso de drogas (“as melhores droga”, “fumando maconha com a gata na Benz”), ostentação de riqueza (“separa as melhores joia, separa as marca de grife”, “dez Dom Pérignon”) e relações sexuais sem compromisso (“hoje é sem limite pra putaria”, “ela quer transar na onda, chama as amiga pras foda”). Esses versos vão além da simples descrição de festas: funcionam como afirmação de status e poder, especialmente para quem superou dificuldades, como mostra o trecho “antigamente, eu tava na esquina, no trap / agora eu tô em outra visão”. A letra também usa metáforas e referências à cultura digital, como em “a xota pisca” e “meu Instagram um iFood, buceta rosa, eu curti”, misturando humor, sexualidade e elementos do cotidiano online.

No geral, “Floripa” é uma celebração explícita do prazer e do luxo, usando a cidade como pano de fundo para exaltar um estilo de vida marcado por excessos, conquistas e liberdade, sem preocupação com julgamentos externos. A música reforça a imagem de Floripa como destino de festas intensas e experiências inesquecíveis.