Marina
Marina, tek uz pomoć starih slika,
još mogu da se setim tvoga lika,
i bude se tad neki nemiri zli i
drugovima pričam da si moja bila ti,
sav pijan od te laži, ko od dobrog
rumenog vina.
Marina, ti si bila moja prima,
Marina, svetlo, tama, leto, zima.
I verujem još, u tome je spas,
i često tako smišljam neki život za nas.
A tada, javi mi se stvarnost setna ko violina.
Marina, ja još iste pesme pevam.
Marina, ja još iste snove snevam.
Iz ničega smeh još stvoriti znam,
na kraju svake pesme ipak ostanem sam,
i uvek čujem kako šumi more iz daljina.
Marina, dal' ćemo se ikad sresti?
Ja ne znam kuda će nas to odvesti.
I dobro je to što ne znamo kraj,
Sad zbogom, neću reći da te volim,
ali znaj,
Marina, ti si bila moja pesma i moja plima.
Marina...
Marina
Marina, eu pego a maçã das fotos antigas,
Ainda consigo lembrar do seu rosto,
E acordam então alguns demônios ruins e
Falo pros amigos que você foi minha,
Todo bêbado dessa mentira, como de um bom
Vinho tinto.
Marina, você foi minha prima,
Marina, luz, sombra, verão, inverno.
E ainda acredito, nisso está a salvação,
E frequentemente assim imagino uma vida pra nós.
E então, me avise quando a realidade vier triste como uma violino.
Marina, eu ainda canto as mesmas músicas.
Marina, eu ainda sonho os mesmos sonhos.
Do nada eu ainda sei criar risadas,
No final de cada canção, ainda fico sozinho,
E sempre ouço como o mar sussurra de longe.
Marina, será que algum dia vamos nos encontrar?
Eu não sei pra onde isso vai nos levar.
E é bom que não sabemos o fim,
Agora adeus, não vou dizer que te amo,
Mas saiba,
Marina, você foi minha canção e minha maré.
Marina...