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Ginete

Os Mirins

Letra

    Ginete

    Nas patas do meu cavalo devoro léguas de chão
    Vou gineteando solito este viver redomão
    Não trago amarras comigo, bem pouco tenho de meu
    Pingos e avios de campeiro, a sina que deus me deu

    E vez por outra se ajeita, de corcovear num surungo
    Lasqueadito de bolcheiro não me paro de matungo
    No repinico da viola, chuleando a porta dos fundos
    Lavo a baia no jardeio e não dou bola pra resmungo

    Sem pouso certo ou querência, me chamam de rumbiador
    Moro onde moram as lidas, manhas de peão domador
    Se me castiga o pampeiro, do recavém das missões
    Bem digo poncho parceiro, quando me faltam fogões

    E vez por outra se ajeita, de corcovear num surungo
    Lasqueadito de bolcheiro não me paro de matungo
    No repinico da viola, chuleando a porta dos fundos
    Lavo a baia no jardeio e não dou bola pra resmungo

    E quando antigas saudades amargam meu chimarrão
    Ele escova-lhe a guitarra, disfarçando a solidão
    Assim debocho do tempo, paleteando o horizonte
    Foi engano de quem disse que já me viu em reponte

    E vez por outra se ajeita, de corcovear num surungo
    Lasqueadito de bolcheiro não me paro de matungo
    No repinico da viola, chuleando a porta dos fundos
    Lavo a baia no jardeio e não dou bola pra resmungo

    Composição: Jorge Nicola Prado / Juliano Trindade Bonitinho. Essa informação está errada? Nos avise.

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