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Os Posteiros

Letra

    Está findando o meu tempo
    A tarde encerra mais cedo
    Meu mundo ficou pequeno
    E eu sou menor do que penso
    O bagual tá mais ligeiro
    O braço fraqueja às vezes
    Demoro mais do quero
    Mas alço a perna sem medo
    Encilho o cavalo manso
    Mas boto o laço nos tentos
    Se a força falta no braço,
    Na coragem me sustento

    (Se lembro os tempos de quebra
    A vida volta pra trás
    Sou bagual que não se entrega
    Assim no más)

    Nas manhãs se primavera
    Quando vou parar rodeio
    Sou menino de alma leve
    Voando sobre os pelegos
    Cavalo do meu potreiro
    Mete a cabeça no freio
    Encilho no parapeito
    Mas não ato nem maneio
    Se desencilho o pelego
    Cai no banco onde me sento
    Água quente e erva buena
    Para matear em silêncio

    (Se lembro os tempos de quebra
    A vida volta pra trás
    Sou bagual que não se entrega
    Assim no más)

    Neste fogo onde me aquento
    Remôo as coisas que penso
    Repasso o que tenho feito
    Para ver o que mereço
    Quando chegar meu inverno
    Que me vem branqueando o cerro
    Vai me encontrar venta aberta
    De coração estreleiro
    Mui carregado dos sonhos
    Que habitam o meu peito
    E que irão morar comigo
    No meu novo paradeiro

    (Se lembro os tempos de quebra
    A vida volta pra trás
    Sou bagual que não se entrega
    Assim no más)

    Composição: Antonio Augusto Ferreira / Ewerton Ferreira. Essa informação está errada? Nos avise.

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