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Letra

    Quando se sobe num varejão de mangueira
    Chocam-se as aspas, vai soando um escarcéu
    O gado todo se esbarra bem espremido
    Buscam saída e todos olhando pro céu

    E quando quebra a quietude do horizonte
    Escuto o grito de reponte do seu chico
    E o gado todo afunilado nesse brete
    Pelo seu flete garboso peito de angico

    Grita um peão em chamamento, pede boca
    Com a voz rouca de quem vai se afogar
    Salta um brasino sem raça e gira o laço
    Que se esvoaça num tiro e paira no ar

    Troca de ponta o brasino, muda de rumo
    O corpo em aprumo que é por ser bom laçador
    Corre o gancheiro que por ser mui tarimbeiro
    Só lhe faltou os estudos pra ser doutor

    E assim levam a vida os peões de fazenda
    Dizem ser lenda nosso povo da cidade
    Que sem maldade eles não conhecem mais
    Onde nasceram os seus pais e a humanidade

    Composição: Jair Rodrigues De Oliveira / Jauro Ghelen. Essa informação está errada? Nos avise.

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