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Nesses Rigores do Inverno

Os Ribeiros

Letra

    Primeiro mate espumando jujado a casca de móleo
    E a labareda brincando prendendo a tensão dos olhos
    Um pito recém fechado, madruga do meu jeito
    Fumaceando figuerilha pra espantar males do peito
    Caiu mais uma geada mas a lida nunca para
    E o pelo todo arrepiado do Colorado Malacara
    Embuçalo tá na hora que o galo cantou bem cedo
    Não escolhemos serviço que disso não temo medo

    Pra geada pala de lã
    Pra chuva poncho e chapéu
    Se tem que fazer eu faço
    Que Plata não cai do céu
    É tempo de parição
    E a lida me dá motivo
    De topar as Invernias
    De pé calçado o no estribo

    A geada branqueia o campo e madura as bergamotas
    A lida cobra seu preço
    Mas levamos a bico de bota
    O pasto virado em gelo
    Os dedos não mais se sente
    O frio congela a campanha e corta a alma da gente
    Me resta a figuerilha pra as quietudes do galpão
    Tocar um tanto de lida e não frouxar o garrão
    Sou feito lenha de mato cascudo grosso de cerno
    Forjado pelo serviço nesses rigores do inverno

    Composição: Frederico Rangel / Giovani Dodo Gonzales / Mateus Ribeiro. Essa informação está errada? Nos avise.

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