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Quero Ficar Na Campanha

Os Serranos

Letra

    Lá na campanha minha luz de candieiro
    Maecha de lã e baixeiro com sebo seco de rês
    O meu sustento levo na ponta do lápis
    Só compro de um tal mascate que vem lá de quando em vez

    Tenho um relógio que dorme no oitão da casa
    Me acorda batendo asa e eu salto fora do catre
    Atiço as brasas e já chamusco uma costela
    Depois tiro o sal da goela numa cambona de mate

    Tomo meu banho a bola pé no açude
    Pois chuveiro de índio rude é tapado de água-pé
    De vez em quando pra poder dar umas braciada
    Tenho que abrir picada no meio do jacaré

    Tomo meu banho a bola pé no açude
    Pois chuveiro de índio rude é tapado de água-pé
    De vez em quando pra poder dar umas braciada
    Tenho que abrir picada no meio do jacaré

    Nas noites quentes quando o sono vai-se embora
    Eu tiro o catre pra fora e me tapo com o infinito
    Ventilador de campanha é porta aberta
    E uma mão que fica alerta manotiando algum mosquito

    Quando eu me for me enterrem na paz do campo
    Pra eu olhar os pirilampos encher a pampa de luz
    Não façam cerca, pro gado me pisar em cima
    E o meu mouro coçar a crina se esfregando na minha cruz.

    Composição: Edson Dutra / João Sampaio / Odenir dos Santos. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Fábio. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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