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Letra

    Enquanto a prata luzia
    Entre os ramos da figueira
    Lentamente fui bordando
    Esta milonga campeira
    Intercalando silêncios
    Com acordes naturais
    Dei cancha à goela da noite
    E as vozes dos mananciais

    Milonga da noite
    Milonga da lua
    Cantar de fronteira
    Compasso charrua
    Por mais que te apontem
    Lugares comuns
    Jamais te enjeito
    De jeito nenhum

    Temendo assustar os grilos
    Evitei as dissonâncias
    Pois em derradeira instância
    Queria seu contraponto
    E a noite já bem madura
    Se fez regente chirua
    Notando em clave de lua
    Escreveu a partitura

    Pressentindo que a noite
    De paixão se consumia
    Um galo madrugador
    Chamou a barra do dia
    Quedei-me então em silêncio
    Tal como fez a guitarra
    Fui cevar um mate novo
    Ouvindo a voz das cigarras

    Composição: João Sampaio. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Renata. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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