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Um Bagual Corcoveador

Oswaldir e Carlos Magrão

Letra

    A tropa vinha estendida
    Pastando no corredor
    Eu empurrava a culatra
    E também fazia fiador
    Num bagual gordo e delgado
    Arisco e corcoveador
    Que se assustava na estaca
    E da sombra do maneador
    É brabo a vida de um taura
    Que só trabalha de peão
    Nisso uma lebre dispara
    Debaixo de um macegão

    Meu pingo só deu um coice
    Escondendo a cara nas mãos
    Saiu sacudindo o toso
    E cravou o focinho no chão
    Tentei levantar o freio
    Mas era tarde demais
    Eu vi uma poeira fina
    Formando nuvens para trás
    Berrando se foi a cerca
    E cruzou pro lado de lá
    Parecia uma tormenda
    Cruzando em massambará
    Se enganchava nas esporas
    Sobre a volta do pescoço
    Cortando couro com pêlo
    E tirando lasca de osso
    Naquele inferno danado
    Bombiei pro meu cebolão
    Regulava quatro e pico
    Numa tarde de verão

    Senti a força do vento
    Me arrancando dos arreios
    E aquele bicho parecia
    Que ia se rasgar no meio
    Deixei manso e dei confiança
    Montaria de patrão pois honro
    O nome que carrego
    Me orgulho de ser peão

    Composição: João Sampaio / Quide Grande / Walther Morais. Essa informação está errada? Nos avise.

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