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Entrando No N'Bororé

Oswaldir e Carlos Magrão

Letra

    Lá vem o Vitor, solito
    Entrando no M'Bororé
    E um cusco brasino ao tranco
    Na sombra de um pangaré
    Chapéu grande, lenço negro
    Jeitão calmo de quem chega
    Na tarde em tons de aquarela
    Lembra um quadro do Berega
    O flerte troteando alerta
    Bufa e se nega pros lados
    E uma perdiz se degola
    No último fio do alambrado
    Apeia na cruz da estrada
    E o seu olhar se enfumaça
    Saca o sombrero em silêncio
    Por respeito a sua raça.

    Lá vem o Rio Grande a cavalo
    Entrando no M'Bororé
    Là vem o Rio Grande a cavalo
    Que bonito que ele é

    Procura a volta do pingo
    E alça o corpo sem receio
    Enquanto uma borboleta
    Senta na perna do freio
    Inté entrete o cristão
    Que se manda campo a fora
    Mirar a garça matreira
    No seu pala cor de aurora
    Pois lá num rancho de leiva
    Que ele ergueu com seu suor
    Fica um sonho por metade
    De quem vive sem amor
    Num suave bater de asas
    Cruza um bando sem alarde
    E as garças e o Vitor somem
    Lá na lonjura da tarde.

    Lá vem o Rio Grande a cavalo
    Entrando no M'Bororé
    Lá vem o Rio Grande a cavalo
    Que bonito que ele é

    Composição: Elton Saldanha / João Sampaio. Essa informação está errada? Nos avise.

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