Barra Querida (part. Jorge Vidal)

Querida Barra (part. Jorge Vidal)

Barra Querida (part. Jorge Vidal)

AssobioSilbido

Sinto chorar, camaradaSiento llorar compadre
O coraçãoEl corazón
Ao retornar ao bairroAl regresar al barrio
Onde nasciEn qué nací
Ao lembrarAl recordar
Das minhas horas de criançaMis horas de purrete
Minha mãezinha, meu larMi viejecita, mi hogar
Tudo perdiTodo perdí

Recordo minha distante juventudeRecuerdo mi lejana juventud
Quando brilhavaCuando alumbraba
O Sol da ilusãoEl Sol de la ilusión
Quando um tangoCuando un gotan
Nos transportava ao céuNos transportaba al cielo
Ou nos unia pelo amor de um encontroO nos ligaba el amor de un metejon

Quem poderia escaparQuien pudiera esquivar
Do tempo cruelEl tiempo cruel
E reviverY volver a vivir
Aquela idadeAquella edad

Quem poderia cantarQuien pudiera cantar
Num portalEn un portal
Canção doce de amorCanción dulce de amor

Não poder ouvirNo poder escuchar
Hoje outra vezHoy otra vez
Nossa antiga melodiaNuestra vieja señal
Aquele assobioAquel silbar
Que anunciava a hora da reuniãoQue llegó la hora de reunión
Que o bairro ouviaQue el barrio oyó

Vou embora, camaradaMe voy compadre
Sem rumo certoSin rumbo fijo
E não sem antes visitar o barY no sin antes visitar el bodegón
Onde ontem nos viamQue ayer nos vieran
Sempre reunidosSiempre reunidos
Contando proezasContando hazañas
Entre copos de bebidaEntre copas de pernot

Vamos, camarada, bebamos muitoVenga compadre tomemos mucho
Porque ao meu bairroPorque a mi barrio
Talvez eu nunca mais retorneTal vez yo no vuelva nunca

E antes quero brindarY antes quiero brindar
Pela minha turma de ontemPor mi barra de ayer
Que nunca mais voltaráQue nunca volverá