Un Tango Para El Recuerdo (part. Jorge Maciel)
Cuando vine pa' este barrio
De la mano de mis viejos
Era un pibe que soñaba
Con los cuentos de Vigil
Aprendí desde purrete
A charlar con las estrellas
Y encontré por esa huella
A mí barra juvenil
Cuando surgió la cortada
De aquel barrio del recuerdo
Sobre su lomo de tierra
Dimos vida a la ilusión
Una pelota de veinte
Y la vieja camiseta
Y aquel cuadro inolvidable
Que se llamó: Tradición
¿Por qué calles se perdieron
Los amigos de mi barra?
Ya no está la muchachada
En la rueda del café
Y al rumbear para mí casa
Ya no voy pa' la otra pieza
A darle un beso a la vieja
Porque también se me fue
De aquel ayer me ha quedado
Este cofre de recuerdos
Apretado en lo más hondo
De este viejo corazón
Que alegría al recordarlos
Cuántas penas cuántos sueños
Que ni el viento de los años
De mi alma lo borró
Um Tango Para a Memória
Quando cheguei nesse bairro
De mãos dadas com meus velhos
Era um moleque que sonhava
Com as histórias do Vigil
Aprendi desde pequeno
A conversar com as estrelas
E encontrei por esse caminho
Minha turma de juventude
Quando surgiu a viela
Daquele bairro da memória
Sobre seu chão de terra
Demos vida à ilusão
Uma bola de vinte
E a velha camiseta
E aquele time inesquecível
Que se chamou: Tradição
Por quais ruas se perderam
Os amigos da minha turma?
Já não está a rapaziada
Na roda do café
E ao voltar pra minha casa
Já não vou pra outra sala
Dar um beijo na velha
Porque também se foi
Desse ontem me restou
Esse baú de lembranças
Apertado no mais fundo
Desse velho coração
Que alegria ao relembrá-los
Quantas dores, quantos sonhos
Que nem o vento dos anos
Da minha alma apagou
Composição: Antonio Canto