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Letra

    De vez em quando no horizonte do passado
    Surge uma nuvem de lembranças andarilhas
    Vai repontando para dentro do meu peito
    A minha infância com seus ossos em tropilhas

    Tinha mangueira, companheiro, bem cuidado
    Tinha piquetes e um campo onde invernava
    A minha tropa era de puro pedigree
    Toda de ossos descarnados que campeava

    Gado de osso, que foi parte do meu mundo
    Carro de lomba e trator de corticeira
    Com meu bodoque e um banho no açude
    Foram da infância, minha vida verdadeira

    Tropa de osso, quem não teve quando piá
    Ou não foi piá ou não viveu como nós outros
    Como era lindo a gurizada se entretendo
    Com os ossitos que eram bois, ovelhas, potros

    Noutras andanças topa as vezes nos meus sonhos
    Por um estreito corredor feito esperança
    Algumas vezes sou tropeiro, outras sou tropa
    Mas sempre guardo os bois de osso na lembrança

    Gado de osso


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