Narainã, A Alvorada Dos Pássaros
Oswaldo dos Santos
Era de manhã
Narainã ali chegou
No reino encantado
Oh sinfonia a patativa
Que cantou
A india tão bonita
Prometida ao pajé
Amava outro moço, com calor e muita fé
Iara mãe d'água
No pé do ipê
Quem faz a morada
É o saci pererê
Mulher te viro bicho
No feitiço
Pajé falou
Calou a sua voz
Ela em ave transformou
Guerreiro
Moço valente chorava
Até a lua prateada
Implorou
Das lágrimas de um curandeiro
Virou alado o guerreiro
E voou
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