El Cantor
Y quiso volverse tierra
Humanizada y errante
Cargó los pueblos al hombro y partió
Anhelante
En la piel de los caminos
Su raíz
Media docena de vida
Atravesándole el alma
Y una bandada de sombra y de luz
Su garganta
Y si muere le fascina
No morir
Un torbellino de halcones
Templando pasiones de bestia y zorzal
Va su voz!
Va su voz!
Llamarada al universo
Del cantor
Las palmas del escenario
Como tierra prometida
Allí su boca ha jurado vivir
Encendida
Tan mesiánica, tan nuestra
Tan audaz
Sensible ser necesario
Hermano del compromiso
Andan fraguándonos la libertad
Tus hechizos
Tan amada, tan genuina
Tan tenaz
O Cantor
E quis se tornar terra
Humanizada e errante
Carregou os povos nos ombros e partiu
Ansiando
Na pele dos caminhos
Sua raiz
Meia dúzia de vidas
Atravessando sua alma
E uma revoada de sombra e de luz
Sua garganta
E se morrer, isso o fascina
Não morrer
Um redemoinho de falcões
Temperando paixões de besta e tico-tico
Vai sua voz!
Vai sua voz!
Chama ao universo
Do cantor
As palmas do palco
Como terra prometida
Ali sua boca jurou viver
Acesa
Tão messiânica, tão nossa
Tão audaz
Ser sensível necessário
Irmão do compromisso
Andam forjando nossa liberdade
Teus feitiços
Tão amada, tão genuína
Tão tenaz