Rohejávo, che yvoty
Ha llegado ya la hora
De alejarme de tu lado
Ya me voy desconsolado
Mombyrýma ndehegui
Donde van aquellos seres
Que perdieron lo querido
En el desierto perdido
Aikomívo cheañomi
Fuiste tú, amada mía
La razón de tantas penas
Esa estrella que en mi cielo
Ikatuva'erã omimbi
Por quererte niña mía
He sufrido la condena
Y a la Virgen yo imploraba
Ne mborayhu to-rendí
Ilusiones y mi sueño
Destrozados se quedaron
Devolviéndome marchito
Ako che yvotykuemi
Me iré cual ave errante
Que sus alas desplegaron
A buscar la eterna dicha
Ahakuévo mombyry
Se despide este bohemio
Mujercita idolatrada
Este bardo que te amaba
Ha nde neaña hendive
Me iré buscando calma
A mi alma enamorada
Ya que tú, mi flor amada
Reikytî che rekove
Adeus, minha vida
Já chegou a hora
De me afastar do seu lado
Estou indo desconsolado
Me afastando de você
Para onde vão aqueles seres
Que perderam o que amavam
No deserto esquecido
Eu clamo por você
Foste tu, minha amada
A razão de tantas dores
Aquela estrela no meu céu
Que poderia brilhar
Por te amar, minha menina
Eu sofri a condenação
E à Virgem eu implorava
Teu amor eu não rendi
Ilusões e meu sonho
Desfeitos ficaram
Me devolvendo murcha
Como minha flor
Partirei como ave errante
Que abriu suas asas
Em busca da eterna felicidade
Vou longe, bem longe
Este boêmio se despede
Mujercita idolatrada
Este bardo que te amava
Está se afastando de você
Partirei buscando paz
Para minha alma apaixonada
Já que você, minha flor amada
É a razão da minha vida
Composição: Miguel D. Mora / Papi Basaldúa