Mais Claro - Vox (Hazbin Hotel)

Disputa midiática e manipulação em “Mais Claro - Vox (Hazbin Hotel)”

A música “Mais Claro - Vox (Hazbin Hotel)” de Papyrus da Batata faz uma crítica direta e sarcástica à rivalidade entre Vox e Alastor, personagens do universo de “Hazbin Hotel” que representam, respectivamente, a televisão e o rádio. A letra utiliza essa disputa como metáfora para o controle das narrativas e a manipulação das massas, especialmente ao afirmar: “Se torna mais claro, manipulá-los / Com uma falsa informação”. Essa passagem destaca Vox como símbolo da mídia moderna, disposto a distorcer a verdade para manter sua influência e poder.

A canção também aborda o ciclo de ascensão e queda de Vox, refletindo sobre a obsolescência tecnológica e a busca constante por relevância. Isso fica evidente no verso: “Sinto muito se o rádio tá ultrapassado / O futuro é a televisão”, onde Vox ironiza seu rival e reforça a ideia de domínio midiático. O tom debochado da letra serve para criticar a vaidade, a manipulação e a ilusão de redenção no inferno, como em: “Não existe redenção, a princesa é uma farsa / Se isso é eterno / Por que não governar o céu, então chamar ele de casa?”. Aqui, o personagem revela seu niilismo e ambição, mostrando que não acredita em mudanças reais e prefere buscar ainda mais poder.

Ao adaptar a narrativa de “Brighter” para o público brasileiro, Papyrus da Batata mantém a essência de Vox, mas intensifica o tom ácido e direto. Frases como “Confie seu entretenimento em quem o rádio desligou / Serei a voz, a frente, o líder que o inferno clamou” reforçam Vox como um líder midiático autoproclamado, disposto a tudo para consolidar seu domínio e eliminar seus rivais.