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Você Não É Especial

Paradoxus Luporum

No Eres Especial

Hoy por hoy
Que todo el mundo cree que el mundo es suyo
Que se esputa la humildad y se venera la arrogancia y el orgullo
Que cautiva la razón aquel murmullo reiterado
De que el egoísta es libre y el empático un esclavo

Hoy por hoy
Qué harta gente se percibe transcendente
Que no falta quien afirma que se siente diferente
Y enarbola el estandarte de su esencia genuina
Como si estuviera ungido acaso en la gloria divina

Hoy por hoy
Que nadie quiere hacerse responsable
Que si no hay retribución no hay Dios que acceda a echar un cable
Que el prójimo interesa si es rentable su consumo
Que se dan gestos de afecto más volátiles que el humo

Hoy por hoy
Que todo humano cree en la conjetura
De que el universo orbita al rededor de su figura
Permítanme que exponga sin censura este respecto
Que tal fábula es basura y una ofensa al intelecto

Porque no
No eres especial, nadie es especial
Somos transeúntes al servicio de la vida
No eres especial, nadie es especial
Todos expiramos al final de la partida

No eres especial, nadie es especial
Somos transeúntes al servicio de la vida
No eres especial, nadie es especial
Todos expiramos al final de la partida

Hoy por hoy
Que todo el mundo quiere dejar huella
Y convertir su realidad en el homérico guion de una epopeya
Que si ansia ser la estrella más brillante de los cielos
Con el fin de ser objeto de la envidia y de los celos

Hoy por hoy
Qué harta gente va a la zaga de una meta
Que se afana, que se inquieta, por sentir que está completa
Y acumula cuento puede para sostener su ego
Calculando su valor en función de su dinero

Hoy por hoy
Que nadie aparta el ojo de su ombligo
Cada cual se halla en su nido distinguiendo al enemigo
En cualquier parte que se tiene un miedo extremo al semejante
Menos por las diferencias y más por lo que se comparte

Hoy por hoy
Que todo humano cree en la conjetura
De que el universo orbita al rededor de su figura
Permítanme que exponga sin censura este respecto
Que tal fábula es basura y una ofensa al intelecto

Porque no
No eres especial, nadie es especial
Somos transeúntes al servicio de la vida
No eres especial, nadie es especial
Todos expiramos al final de la partida

No eres especial, nadie es especial
Somos transeúntes al servicio de la vida
No eres especial, nadie es especial
Todos expiramos al final de la partida

No eres especial, nadie es especial
Somos transeúntes al servicio de la vida
No eres especial, nadie es especial
Todos expiramos al final de la partida

Você Não É Especial

Hoje em dia
Que todo mundo acha que o mundo é só seu
Que se despreza a humildade e se venera a arrogância e o orgulho
Que cativa a razão aquele murmúrio repetido
De que o egoísta é livre e o empático um escravo

Hoje em dia
Quanta gente se acha transcendental
Que não falta quem afirma que se sente diferente
E levanta a bandeira da sua essência genuína
Como se estivesse ungido, talvez, na glória divina

Hoje em dia
Que ninguém quer assumir a responsabilidade
Que se não há retorno, não há Deus que ajude a dar uma mão
Que o próximo interessa se é rentável seu consumo
Que se dão gestos de afeto mais voláteis que a fumaça

Hoje em dia
Que todo humano acredita na suposição
De que o universo orbita ao redor da sua figura
Permitam-me expor sem censura a esse respeito
Que tal fábula é lixo e uma ofensa ao intelecto

Porque não
Você não é especial, ninguém é especial
Somos transeuntes a serviço da vida
Você não é especial, ninguém é especial
Todos expiramos ao final da partida

Você não é especial, ninguém é especial
Somos transeuntes a serviço da vida
Você não é especial, ninguém é especial
Todos expiramos ao final da partida

Hoje em dia
Que todo mundo quer deixar sua marca
E transformar sua realidade no épico roteiro de uma epopeia
Que se anseia ser a estrela mais brilhante dos céus
Com o fim de ser objeto da inveja e dos ciúmes

Hoje em dia
Quanta gente corre atrás de uma meta
Que se esforça, que se inquieta, pra sentir que está completa
E acumula o que pode pra sustentar seu ego
Calculando seu valor em função do seu dinheiro

Hoje em dia
Que ninguém tira o olho do próprio umbigo
Cada um se encontra em seu ninho, distinguindo o inimigo
Em qualquer lugar que se tem um medo extremo do semelhante
Menos pelas diferenças e mais pelo que se compartilha

Hoje em dia
Que todo humano acredita na suposição
De que o universo orbita ao redor da sua figura
Permitam-me expor sem censura a esse respeito
Que tal fábula é lixo e uma ofensa ao intelecto

Porque não
Você não é especial, ninguém é especial
Somos transeuntes a serviço da vida
Você não é especial, ninguém é especial
Todos expiramos ao final da partida

Você não é especial, ninguém é especial
Somos transeuntes a serviço da vida
Você não é especial, ninguém é especial
Todos expiramos ao final da partida

Você não é especial, ninguém é especial
Somos transeuntes a serviço da vida
Você não é especial, ninguém é especial
Todos expiramos ao final da partida

Composição: Paradoxus Luporum