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Pai Chico

Paranga

Letra

    Numa fazenda de escravos, Pai Chico
    A sinhá moça agradou
    Sinhô moço vendo o agrado
    Enciumado ficou

    De tardezinha cansado do eito
    Quando Pai Chico voltou
    Sinhô moço dando risada
    Lá da sacada gritou

    Pegue esse negro atrevido
    E ponha na roda e faça virar
    Tampe com o dedo, o ouvido
    Pra ninguém ouvir esse negro gritar

    Deixe que vire, que bata
    Não quero que mande ninguém parar
    Eu quero ver satisfeito
    Esse corpo sem jeito, sem vida rolar

    Ai, ai, não posso agüentar senhor
    Ai, ai, sinhô vai me matar de dor
    Ai, ai Pai Chico foi quem vos criou
    Ai, ai, morrendo pouco a pouco estou

    Quando amanheceu, Pai Chico morreu

    Quando bateu meia-noite
    Do dia seguinte a fazenda alarmou
    Todo mundo levantou
    E ajoelhado então rezou

    Foi Pai Chico que voltou
    E a sinhá moça carregou


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