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O Pouso

Parteum

Letra

    Meu corpo muda, como o tempo muda
    Meu verso é como a muda de arruda
    Na orelha do senhor que da cadeira enxerga o céu
    E pra esse céu reza baixinho
    Feito a filha do vizinho, cantando Djavan, milagreiro
    Nato da cidade que se faz de sã
    Obi-Wan Kenobi, cabloco por cima do sufoco
    Eu voo baixo sempre
    O estresse que me guia sempre foi opcional de fábrica
    Esfregue a chaleira mágica!
    (Visite outros templos!)
    Tudo nessa vida, nasce e morre ao mesmo tempo
    Sincronia, sinfonia da desilusão humana
    Coração Mzuri Sana
    Igual Madiba, eu sonho a terra vibra
    Como o celular na bolsa da madame
    De dentro do enxame, eu crio antídotos
    Digo que, sei que não nasci pra ser discípulo
    Que rei seria eu se não cuidasse do meu reino bem da aqui

    E a cidade tem, bares, boutiques, ostentação
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução
    A cidade tem festa, as luzes, perseguição
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução

    Imagine-me cruzando avenidas sem tocar nenhum carro
    Subo e desço guias, mas travo num cigarro
    Levanto-me, deslizo pela rua feito Norrin de Zenn-La
    Corra pra lê-la
    Misturo estações, emoções, heróis e espiões no mesmo disco
    Arrisco feito a gerente do banco quando diz que tenho crédito
    Sócio benemérito da rima rara internacional
    Sabido nesse grau de fazer mágica com letras
    Concentração, respiração e o efeito da cidade
    No que para no papel bem sério
    Cruzo hemisférios, mas parto de SP

    Pronto pra cidade com bares, boutiques, ostentação
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução

    A cidade tem festa, as luzes, perseguição
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução
    Deserto, multidão, cidade, mutação
    Me encontro nas palavras que se perdem nesse chão
    Retrato mínimo da aura do solo da mãe gentil
    Como a imagem da bomba acesa, quase sem pavio
    Revelo cada traço, cada sombra, cada laço destruído
    Cada amor, cada conquista, cada império reerguido
    Todo dia pulo etapas pra trazer pra luz mais sabedoria
    E você, o que faria?

    Na cidade com festas, as luzes, perseguição
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução

    A cidade tem festa, as luzes, perseguição
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução

    E a cidade tem, bares, boutiques, ostentação
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução

    A cidade tem festa, as luzes, perseguição
    O povo vive duro e para em frente da televisão
    Cada emoção reflete a novidade antiga
    De pousar sobre a ferida
    E entender essa revolução


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