Recycled America

América Reciclada

estamos voando, pilotos furiosos,
com cabelo desgrenhado e doce,
como lutadores mexicanos,
fofocas pacifistas.

polimos o Playtex que aperta nossas prostatas,
somos jonnies de flash card em uma jornada de fosfatos,
rockeamos loops, pulamos corda e jogamos tijolos,
sex, barulho e números sem a laca da cocaína,
somos indivíduos desprezíveis, vulgares e baixos.

luas com motores afundando na moda...
abelhas livres doem,
aves livres cantando.
reagan não é satanás,
ele é só um ator,
se esquece e é divertido de ver brincar com um gravador.

brincadeiras à parte,
agora somos os mestres da dança do deathmatch,
devastadores de segredos especiais,
prometemos usar o karatê pacificamente,
sempre dentro do dojo,
classe de defesa pessoal em qualquer terreno.

faixas laranjas para os EUA!
somos os macromaneiros simpáticos
do futuro que adoram torturar teleprompters
e as estátuas gigantes, rindo, mentindo e enrolando.

o hino da moto de terra contamina o cérebro,
recicla a américa.
conversar com o prizm irrita a câmera mimada pelo paxil
que nos cumprimenta como um exército infalível pela manhã,

nós, zumbis do pomar, caímos suavemente de volta ao sono
nas folhas molhadas e papoulas
e lá agora nos afogamos...

aumentamos nossa atenção,
por favor, junte-se a nós para deixar este objeto em queda,
recreio de estupradores, local de teste de fortaleza,
poça de coxas, primeiro ataque de seis tiros,

grupo de foco de socos baixos de mortos em lajes
e idiotas em laboratórios no fundo do teste de urina,
fileiras de mesas e ladrões de subsídio de controle de pragas,
lanches assistidos e freddies sem coragem e sem faca.

lixão global nojento,
orgulhosamente desmoronando, piada.
recicle a américa.