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LetraSignificado

    Veneno, veneno
    Veneno pinga da boca daquela cobra
    Oi, tava me olhando, mundiando, olhei pra ela
    E digo, sou vaqueiro marajoara
    Esses olhos de cobra se encontram com o meu
    Acho que vai me encantar
    Numa cantiga pra dança do vagalume
    No chuver viro perfume, no vento quero espalhar

    Veneno, veneno
    Veneno pinga da boca daquela cobra
    Oi, tava me olhando, mundiando, olhei pra ela
    E digo, sou vaqueiro marajoara
    Esses olhos de cobra se encontram com o meu
    Acho que vai me encantar
    Numa cantiga pra dança do vagalume
    No chuver viro perfume, no vento quero espalhar

    No laço, o vaqueiro é moda
    Na campina eia o gado
    Meu coração nunca esquece
    Hoje eu vou cantar rodopiado
    Sentindo o gosto do veneno do mercúrio

    Descendo o rio rasgadura, vi Quintino na tocaia
    Andei as léguas proibidas, tô farpado
    Tô cercado de absurdo e muita gente no estirão
    Jurei na romana o cipoar da vaqueirada, guarnecê
    Jurei na romana o cipoar da vaqueirada, guarnecê

    Veneno, veneno
    Veneno pinga da boca daquela cobra
    Oi, tava me olhando, mundiando, olhei pra ela
    E digo, sou vaqueiro marajoara
    Esses olhos de cobra se encontram com o meu
    Acho que vai me encantar
    Numa cantiga pra dança do vagalume
    No chuver viro perfume, no vento quero espalhar
    Numa cantiga pra dança do vagalume
    No chuver viro perfume, no vento quero espalhar
    Numa cantiga pra dança do vagalume
    No chuver viro perfume, no vento quero espalhar

    Peço licença pra contar caso de atiro
    Era cancan ou era quentin' em banhá
    Dispara a rifa e a valentia fazendeira
    O sangue na rede, esse grileiro no matá
    Eu fecho um olho e o outro eu deixo o espiadeiro
    Um pro Amazonas e o outro é o cambo jauacá
    Abro a janela e vejo os bruxos do xué
    Os parentins e o Tocantins na mergulheira
    Buio na ilha, filho das cobras mujiro
    E só de namoro, eu vim procurando as estrelas
    A flor que cheira, um beija-flor nas esvoadeira

    Canção da beira é João gomes letrá
    Oh jardineira, me regue no coro
    Ronca besoro, meu ouro desgovernar
    Eu já vou indo nessa de mola à bobinha
    A carabina nem aponta nesse vingar
    Cruz credo mano na forra da zingazera
    Eu vejo no encante, o levante do juruá

    Veneno, veneno
    Veneno pinga da boca daquela cobra
    Oi, tava me olhando, mundiando, olhei pra ela
    E digo, sou vaqueiro marajoara
    Esses olhos de cobra se encontram com o meu
    Acho que vai me encantar
    Numa cantiga pra dança do vagalume
    No chuver viro perfume, no vento quero espalhar
    Numa cantiga pra dança do vagalume
    No chuver viro perfume, no vento quero espalhar


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