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Em Nome Do Feitiço Acontecido

Pedro Barroso

Letra

    Dá-me o vento às vezes vontade de partir
    E chego a cegar de tanto arder o sol
    E troco os rumos certos por estrelas
    Azimutes ideais por fantasias
    E acordo num discurso de camélias
    E mordo a erva em prados proibidos
    Como um cavalo à solta que fugisse
    Ao tempo do saber insustentado

    E parto sem freio na noite intensa
    Como se o futuro fosse uma palavra

    E eu sem saber por quê que nunca soube
    E se soubesse mesmo assim não saberia

    Depois magoo-me na selva repetida
    E mergulho num oceano da loucura
    E troco rumos certos por estrelas
    Azimutes ideais por fantasias
    E descubro por bússolas e sextantes
    Novas Ilhas tempestades e tornados
    Caminhos inventados navegantes
    Mas dou por mim voltando a casa como dantes

    E volto aos teus dedos regressado
    Como se o dia iluminasse e o mar abrisse

    E eu sem saber por quê que nunca soube
    E se soubesse mesmo assim não saberia

    E abraço em ti a ponte de viver
    Entre mim e o ritual e a vaidade
    E enches-me de beijos e desmontas
    Essa cegueira que eu tenho de inventar a liberdade
    Ser eu é mais que ser é pertencer-te
    E só há uma pessoa no mundo a saber disso
    Não dá para vos explicar
    Não dá para vos dizer

    Se eu fosse escultor eras monumento
    Se eu acreditasse eras feitiço

    E eu sem saber por quê que nunca soube?
    E se soubesse mesmo assim não merecia...


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