395px

Guantanamera

Pete Seeger

Guantanamera

Yo soy un hombre sincero
De donde crecen las palmas
Yo soy un hombre sincero
De donde crecen las palmas
Y antes de morirme quiero
Echar mis versos del alma

(I am a truthful man,
From the land of the palm.
Before dying, I want to
Share these poems of my soul.)

[Chorus (after each verse):]
Guantanamera! Guajira!
Guantanamera!
Guantanamera! Guajira!
Guantanamera!

Mi verso es de un verde claro
Y de un carmin encendido
Mi verso es de un verde claro
Y de un carmin encendido
Mi verso es un ciervo herido
Que busca en el monte amparo

(My verses are light green,
But they are also flaming red.
My verses are like a wounded fawn,
Seeking refuge in the mountain.)

Cultivo la Rosa blanca
En junio como en enero
Qultivo la Rosa blanca
En junio como en enero
Para el amigo sincero
Que me da su mano franca

(I cultivate a white rose
In June and in January
For the sincere friend
Who gives me his hand.)

Y para el cruel que me arranca
El corazon con que vivo
Y para el cruel que me arranca
El corazon con que vivo
Cardo ni ortiga cultivo
Cultivo la rosa blanca

(And for the cruel one who would tear out
This heart with which I live.
I cultivate neither thistles nor nettles
I cultivate a white rose.)

Con los pobres de la tierra
Quiero yo mi suerte echar
Con los pobres de la tierra
Quiero yo mi suerte echar
El arroyo de la sierra
Me complace mas que el mar

(With the poor people of this earth,
I want to share my lot.
The little streams of the mountains
Please me more than the sea.)

Guantanamera

Eu sou um homem sincero
De onde crescem as palmeiras
Eu sou um homem sincero
De onde crescem as palmeiras
E antes de morrer quero
Lançar meus versos da alma

(Eu sou um homem verdadeiro,
Da terra das palmeiras.
Antes de morrer, eu quero
Compartilhar esses poemas da minha alma.)

[Refrão (após cada verso):]
Guantanamera! Guajira!
Guantanamera!
Guantanamera! Guajira!
Guantanamera!

Meu verso é de um verde claro
E de um carmim aceso
Meu verso é de um verde claro
E de um carmim aceso
Meu verso é um cervo ferido
Que busca no monte abrigo

(Meus versos são verde claro,
Mas também são vermelho flamejante.
Meus versos são como um cervo ferido,
Buscando refúgio na montanha.)

Cultivo a rosa branca
Em junho como em janeiro
Cultivo a rosa branca
Em junho como em janeiro
Para o amigo sincero
Que me estende a mão franca

(Eu cultivo uma rosa branca
Em junho e em janeiro
Para o amigo sincero
Que me dá a mão.)

E para o cruel que me arranca
O coração com que vivo
E para o cruel que me arranca
O coração com que vivo
Nem cardo nem urtiga cultivo
Cultivo a rosa branca

(E para o cruel que arrancaria
Este coração com que vivo.
Eu não cultivo nem cardos nem urtigas
Eu cultivo a rosa branca.)

Com os pobres da terra
Quero eu minha sorte lançar
Com os pobres da terra
Quero eu minha sorte lançar
O riacho da serra
Me agrada mais que o mar

(Com os pobres deste mundo,
Eu quero compartilhar meu destino.
Os pequenos riachos das montanhas
Me agradam mais que o mar.)

Composição: Joseíto Fernandez / José Martí / Julián Orbón / Pete Seeger