Ballad Of a Life
Mary moved from east to west
Wanting to be free
And the only thing she left behind
Was a money tree.
Her father was a working man
Living in the woods
With the money he got from the state
He did all he could.
And when she was a little girl
She whispered in his ears
“Daddy, you make me forget all my fears”
When she got to her new place
Everything was wrong
But there was a radio there
And she turned it on
In a silly flash of innocence
She changed the station set
Found a song she knew by heart
And sang it three tones flat
In the middle of her sleep
She would open up her eyes
And like a new born baby she would cry:
“Won't you tell me what I need?
I don't wanna find me bended knee again”
Mary woke up and went for
A walk in the street
Not aware of someone that
Was watching her feet
He went to her and slowly said
“Hi my name is john,
I see that you are new in town,
I won't let you alone”
And as she walked and meet the place
He was standing by her side
And like a miracle she started to smile
She started to work as a bartender
In a coffee-shop
She was known by her sweet face
And that precious knot.
She had never been so popular
Since the high-school days
When people used to call her “freak”
In so many ways.
But now she had someone to trust
Someone to call her friend.
But she just took a while to understand
“Won't you tell me what I need?
I don't wanna find me broken dream again”
One day she began to feel
A little mixed up
So she turned to john and said
“I've got news my love”
So they held each-other’s hands
And faced each-other’s eyes
“There's somebody else to come”
She said in thin disguise
He started to cry of happiness
And both of them agreed:
She would have to ask a little more on tips
Suddenly nine months were gone
And a baby girl was born
No one around held the tears
Or even cried by force.
As I'm sitting on this table
At the coffee-shop
I see stories come and go
With the hailstorm.
Now I'm waiting for this rain
To stop and let me go
So I can make my way through people's smoke.
“Won't you tell me what I need?
I don't wanna find myself unseen again”
Balada de uma Vida
Maria se mudou do leste pro oeste
Querendo ser livre
E a única coisa que deixou pra trás
Foi uma árvore de grana.
Seu pai era um trabalhador
Vivendo na floresta
Com a grana que pegou do governo
Ele fez tudo que pôde.
E quando ela era uma garotinha
Ela sussurrava em seu ouvido
"Papai, você me faz esquecer todos os meus medos"
Quando ela chegou no novo lugar
Tudo estava errado
Mas tinha um rádio lá
E ela ligou
Num momento bobo de inocência
Ela trocou a estação
Achou uma música que sabia de cor
E cantou desafinada
No meio do seu sono
Ela abria os olhos
E como um bebê recém-nascido, ela chorava:
"Você não pode me dizer o que eu preciso?
Não quero me ver de joelhos de novo"
Maria acordou e saiu pra
Uma caminhada na rua
Sem perceber que alguém
Estava olhando seus pés
Ele se aproximou e disse devagar
"Oi, meu nome é João,
Vejo que você é nova na cidade,
Não vou te deixar sozinha"
E enquanto ela caminhava e chegava ao lugar
Ele estava ao seu lado
E como um milagre, ela começou a sorrir
Ela começou a trabalhar como bartender
Em um café
Era conhecida pelo seu rosto doce
E aquele nó precioso.
Nunca tinha sido tão popular
Desde os tempos de colégio
Quando as pessoas a chamavam de "esquisita"
De tantas maneiras.
Mas agora ela tinha alguém em quem confiar
Alguém pra chamar de amigo.
Mas ela só levou um tempo pra entender
"Você não pode me dizer o que eu preciso?
Não quero me ver com um sonho quebrado de novo"
Um dia ela começou a se sentir
Um pouco confusa
Então ela se virou pra João e disse
"Tenho novidades, meu amor"
Então eles seguraram as mãos
E se olharam nos olhos
"Tem alguém vindo aí"
Ela disse com um disfarce sutil
Ele começou a chorar de felicidade
E os dois concordaram:
Ela teria que pedir um pouco mais de gorjeta
De repente, nove meses se passaram
E uma menina nasceu
Ninguém ao redor segurou as lágrimas
Ou mesmo chorou por força.
Enquanto estou sentado nesta mesa
No café
Vejo histórias virem e irem
Com a tempestade de granizo.
Agora estou esperando essa chuva
Parar e me deixar ir
Pra eu poder me abrir caminho pela fumaça das pessoas.
"Você não pode me dizer o que eu preciso?
Não quero me ver invisível de novo"