Gog

Some call me satan others have me God
Some name me nemo, I am unborn
Some speak of me in anagrams
Some grieve upon my wrath
The ones who give me service
I grant my scorn
My words are
Too late, never, impossible and gone
My home is in the sunset and the dawn
My name is locked in silence
Sometimes it's whispered out of spite
All gates are locked
All doors are barred and bolted
There is no place for flight
Will you not come to me
And love me for one more night?

Some see me shining, others have me dull
Gun-metal and cut diamond I am all
Some swear they see me weeping
In the poppy-fields of France
In the tumbling of the dice see them fall!
Some laugh and see me laughing
Down the corridors of power
Some see my sign on caesar and his pall
My face is robed in darkness
Sometimes you glimpse me in the shade
All friends have gone
All calls are weak and wasted
There is no more to say
Will you not crawl to me
And love me for one more day?

Some wish me empty, others will me full
Some crave of me infinity I am none
Some look for me in symbols
Some trace my line in stars
Some count my ways in numbers
I am no one
Some chronicle my movements
My colours and my clothes
Some trace the work in progress
It is done
My soul is cast in crystal
Yet unrevealed beneath the knife
All wells are dry, all bread is masked in fungus
And now disease is rife
Will you not run from this
And love me for one more life?

Gog

Alguns me chamam de satan, outros me têm como Deus
Alguns me chamam de nemo, eu não fui nascido
Alguns falam de mim em anagramas
Alguns lamentam a minha ira
Aqueles que me prestam serviço
Eu concedo meu desprezo
Minhas palavras são
Tarde demais, nunca, impossível e desaparecido
Minha casa está no pôr do Sol e ao amanhecer
Meu nome está trancado em silêncio
Às vezes é sussurrado por despeito
Todos os portões estão trancados
Todas as portas são trancadas e seladas
Não há lugar para voar
Você não virá para mim
E me amará por mais uma noite?

Alguns me veem brilhando, outros me acham maçante
Bronze e diamante lapidado eu sou tudo
Alguns juram que me veem chorando
Nos campos de papoula da França
Na queda dos dados, veja-os cair!
Alguns riem e me veem rindo
Nos corredores do poder
Alguns veem meu sinal sobre césar e sua mortalha
Meu rosto está coberto pela escuridão
Às vezes você me avista na sombra
Todos os amigos se foram
Todos os apelos são fracos e desperdiçados
Não há mais nada a dizer
Você não rastejará para mim
E me amará por mais um dia?

Alguns me desejam vazio, outros me querem cheio
Alguns anseiam de mim o infinito eu não sou nada
Alguns me procuram em símbolos
Alguns traçam minha linha em estrelas
Alguns contam meus caminhos em números
Mas eu não sou ninguém
Alguns escrevem crônicas de meus movimentos
Minhas cores e minhas roupas
Alguns rastreiam o trabalho em andamento
Está feito
Minha alma é fundida em cristal
Ainda não revelada sob a faca
Todos os poços estão secos, todo o pão está mascarado com fungo
E agora a doença é abundante
Você não fugirá disso
E me amará por mais uma vida?

Composição: Peter Hammill