Um Tiro No Escuro

Um Tiro No Escuro

Um Tiro No Escuro

Outro assalto e tudo dóiOutro assalto e tudo dói
Mas não é nada novo nãoMas não é nada novo não
Eu já conheço a sensaçãoEu já conheço a sensação
De não saber pra onde irDe não saber pra onde ir
Eu sou de outra geraçãoEu sou de outra geração
Outro abismo, outra estaçãoOutro abismo, outra estação
E o meu relógio se partiuE o meu relógio se partiu
E minha voz ninguém ouviuE minha voz ninguém ouviu

Essa coisa que não tem nomeEssa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fomeMe convida a morrer de fome
Por que não?Por que não?

Outro assalto e tudo dóiOutro assalto e tudo dói
Mas não é nada novo nãoMas não é nada novo não
Os ratos dançam no salãoOs ratos dançam no salão
E há migalhas pelo chãoE há migalhas pelo chão
A flauta toca uma cançãoA flauta toca uma canção
Para confundir a multidãoPara confundir a multidão
Para desviar atençãoPara desviar atenção
Do âmago dessa questãoDo âmago dessa questão
Que questão?Que questão?

Essa coisa que não tem nomeEssa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fomeMe convida a morrer de fome
Por que não?Por que não?
Você liga o rádio, troca o discoVocê liga o rádio, troca o disco
E não encontra um amigo que entenda a equação, nãoE não encontra um amigo que entenda a equação, não
E nessa Babilônia o demônio é o pai da comunicaçãoE nessa Babilônia o demônio é o pai da comunicação
E até mesmo Buda desconfia de sua iluminaçãoE até mesmo buda desconfia de sua iluminação

Essa coisa que não tem nomeEssa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fomeMe convida a morrer de fome
Por que não?Por que não?