Au Nom Des Cieux Galvanisés
Si ceux qui partent vont pour tuer
Frères et sœurs des jours détestés
Si quand on part pour l'opposé
On part pour oublier
Pour moi, les cieux se sont calmés
Pour moi, les cieux s'en vont briller
Aveugler tristesses du passé
Car, enfin, j'ai trouvé
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Vous n'saurez jamais ce que c'est que d'être aimé
Si les cheveux tressés en cercle
De bleus et de verts souvenirs
Sont revenus jusqu'à ma tête
C'est que j'ai terminé ma quête
Même si le soleil ici est
Partout le même
Je sais que le temps entre nous
N'est que baptême
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Vous n'saurez jamais ce que c'est que d'être aimé
Faites que mes prières voyagent
Sur le dos des vagues au rivage
Qu'elles partent retrouver mes frères, retrouver mes frères
Tous ceux qui d'une mère étrangère
Sont sortis grandis loin de moi
Tous ceux que ma vie a connus, a reconnus
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Vous n'saurez jamais ce que c'est que d'être aimé
Il n'y aura pas mot ni image
Pour décrire nous deux, toi et moi
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Au nom des cieux galvanisés
De ceux qui nous ont protégés
Ceux qui endorment les passants
Ceux qui saoulent les amants
Moi, j'oserai ; si je n'ose pas
C'est que je t'aime, oh oui, je t'aime!
Un peu malgré moi
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Vous n'saurez jamais ce que c'est que d'être aimé
Il n'y aura pas mot ni image
Pour décrire nous deux, toi et moi
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Redis encore que cheveux gris
Que même les yeux repeints de blanc
Tu resteras couché sur moi
Comme dans un grand étang de sang
Que même lendemains dégrisés
Jamais ne viendront pour froisser
Nos vœux étincelants de soleil
Et nos amours d'entre-sommeil
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Vous n'saurez jamais ce que c'est que d'être aimé
Il n'y aura pas mot ni image
Pour décrire nous deux, toi et moi
Vous ne savez pas ce que c'est que d'être aimé
Em Nome dos Céus Galvanizados
Se aqueles que partem vão pra matar
Irmãos e irmãs de dias odiados
Se quando partimos pro oposto
Partimos pra esquecer
Pra mim, os céus se acalmaram
Pra mim, os céus vão brilhar
Cegando tristezas do passado
Pois, finalmente, eu encontrei
Vocês não sabem o que é ser amado
Vocês nunca saberão o que é ser amado
Se os cabelos trançados em círculo
De azuis e verdes lembranças
Voltaram até minha cabeça
É porque terminei minha busca
Mesmo que o sol aqui seja
Sempre o mesmo
Eu sei que o tempo entre nós
É só um batismo
Vocês não sabem o que é ser amado
Vocês nunca saberão o que é ser amado
Façam com que minhas orações viajem
Nas costas das ondas até a praia
Que elas vão encontrar meus irmãos, encontrar meus irmãos
Todos aqueles que de uma mãe estrangeira
Cresceram longe de mim
Todos que minha vida conheceu, reconheceu
Vocês não sabem o que é ser amado
Vocês nunca saberão o que é ser amado
Não haverá palavra nem imagem
Pra descrever nós dois, você e eu
Vocês não sabem o que é ser amado
Em nome dos céus galvanizados
Daqueles que nos protegeram
Aqueles que adormecem os passantes
Aqueles que embriagam os amantes
Eu, eu ousarei; se eu não ouso
É porque eu te amo, oh sim, eu te amo!
Um pouco apesar de mim
Vocês não sabem o que é ser amado
Vocês nunca saberão o que é ser amado
Não haverá palavra nem imagem
Pra descrever nós dois, você e eu
Vocês não sabem o que é ser amado
Diga de novo que cabelos grisalhos
Que mesmo os olhos repintados de branco
Você ficará deitado sobre mim
Como em um grande lago de sangue
Que mesmo os dias desembriagados
Nunca virão pra amassar
Nossos votos brilhantes de sol
E nossos amores entre o sono
Vocês não sabem o que é ser amado
Vocês nunca saberão o que é ser amado
Não haverá palavra nem imagem
Pra descrever nós dois, você e eu
Vocês não sabem o que é ser amado
Composição: Pierre Lapointe