2 Narkota

2 Narkota

2 Narkota

Certa vez eu voltava pra casa,Kak-to raz ia shel domoj,
E você tentou vir atrás de mim,I ty pytalas' idti za mnoj,
Eu olhei nos seus olhosIa posmotrel tebe v glaza
Em duas vidas alimentadas, plantadas de forma estranha.V dva nakormlennykh zhizn'iu, posazhennykh zrachka.

Ao nosso redor abril floresce,Vokrug nas rastsvetaet aprel',
Você treme - confere a temperatura!Tebia triaset - temperaturu prover'!
Vejo suas mãos tremendoSmotriu kak ruki u tebia drozhat
E os dentes estão caindo nos joelhos!I zuby na kolenkakh lezhat!

Oi-oi-oi! Oi-oi-oi!Oj-ioj-ioj! Oj-ioj-ioj!
Dois viciados voltando pra casa.Dva narkomana idut domoj.

Você começou uma conversa comigo,Ty zavela so mnoj razgovor,
Dizendo que alguma amiga tá misturando o pó,Chto kto-to iz podrug bodiazhit rastvor,
Que uma vaca qualquer não limpou a "máquina",Chto kakaia-to ssuka ne promyla "mashinu",
E os pais dela cobriram tudo com "erva".I roditeli opiat' nakryli s "travoj".

Oi-oi-oi! Oi-oi-oi!Oj-ioj-ioj! Oj-ioj-ioj!
Dois viciados com dor de cabeça.Dva narkomana s bol'noj golovoj.
Oi-oi-oi! Oi-oi-oi!Oj-ioj-ioj! Oj-ioj-ioj!
Dois viciados, e a cidade-heroína.Dva narkomana, i gorod-geroj.

17. Última estrofe.17. Stikh poslednij.
Aquele dia roubado da vidaKotoryj den' ukradennyj u zhizni
Eu passo atrás da porta fechada,Ia provozhu u zapertoj dveri,
Eu olho para a fenda na cerca,Ia vdal' smotriu na treshchinu v zabore,
E no resto do tempo eu simplesmente durmo.A v ostal'noe vremia prosto spliu.
Agora os passarinhos não me incomodam,Teper' menia ne bespokoiat ptichki,
Eu tô nem aí pra eles, assim como pra tudo,Mne po khrenu na nikh, kak i na vse,
Eu não quero mais cantar essa músicaIa ne khochu pet' dal'she ehtu pesniu
E nada mais eu vou cantar.I bol'she nichego ia ne spoiu.