Zima v Mummidole
Ch'i-to nogi v merzloj vode.
Ch'i-to ruki na tvoikh plechakh.
Ia segodnia padal i vstaval,
Rukami list'ia tormozil...
List'ia... list'ia... list'ia... listopad.
Osen' vystroila ochered' vdol' steny.
Vse sidiat i zhdut mal'chika s iasnoj golovoj,
Nadryvnogo krika ego truby.
Mal'chika net davno! Mal'chika sled prostyl!
V pole, za kustom sel, prileg,
V travy golovu iasnuiu uronil.
Ch'i-to nogi v merzloj vode.
Ch'e-to kino na vnutrennem ehkrane vek.
Podo mkhom uiutno lezhat'.
Khvojnye igolki i chernyj sneg.
Ia vchera, segodnia, zavtra i vsegda...
Ia vchera, segodnia, zavtra i vsegda...
Ia vchera, segodnia, zavtra i vsegda...
Mama i ia... Mama i ia...
Inverno em Mummidole
Alguém está com os pés na água fria.
Alguém tem as mãos nos seus ombros.
Hoje eu caí e levantei,
Com as mãos segurando as folhas...
Folhas... folhas... folhas... outono.
O outono formou uma fila ao longo da parede.
Todos sentam e esperam o garoto de cabelo claro,
O grito estridente do seu trompete.
O garoto não está mais! O garoto se foi!
No campo, atrás do arbusto, ele se deitou,
Com a cabeça clara jogada na grama.
Alguém está com os pés na água fria.
Algum filme na tela interna da vida.
Sob o musgo, aconchegante, deitado.
Agulhas de pinheiro e neve negra.
Eu ontem, hoje, amanhã e sempre...
Eu ontem, hoje, amanhã e sempre...
Eu ontem, hoje, amanhã e sempre...
Mamãe e eu... Mamãe e eu...