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Quando o Silêncio dos Mates compõe as horas da tarde

Pirisca Grecco

Letra

    Meu galpão ainda é o mesmo
    Quem mudou, mesmo fui eu...
    O coração pediu trégua
    E a alma não percebeu
    Seguiu por contas das horas
    Dos seus mates bem cevados
    Reverenciando quietudes
    E sonhos ensimesmados.

    O silêncio acomodou-se
    Deixando as coisas quietas
    Hora do mate solito
    Da inspiração dos poetas
    De quando o sonho da gente
    Ganham formas definidas
    Silhuetas que fazem parte
    Das benquerenças da vida.

    Os silêncios do meu mate
    Camboneio um a um
    E os jujos que tem na água
    Mesclam seu gosto comum.
    Que sempre tem na saudade
    Um sabor de despedida
    Que ás vezes nem maçanilha
    Tira esse amargo da vida...

    Sou eu mesmo, do meu jeito
    Se posso, não vou mudar
    O meu galpão tem silêncios
    Que eu gosto de escutar.
    Simplicidade pra alma
    (Que se refaz todo o dia)
    De cuidar tudo na volta
    Pra tranformar em poesia.

    Pois outro dia eu mateava
    Com a solidão no costado
    Sem me dar conta que a vida
    Mateava do outro lado.
    Sem notar que a solidão
    Na campanha é bem assim...
    Silente e longe de tantos
    Quieto e mais perto de mim!

    Composição: Gujo Teixeira / Sabani Felipe de Souza. Essa informação está errada? Nos avise.

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