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Letra

    "não é convite pra o sono,
    Nem jujo pra solidão
    O livro parece um sábio
    Que aberto alonga a visão...
    Estrada que a alma cruza
    Sem nos deixar ir embora,
    Janela onde a claridade
    Não vem do lado de fora...

    Ao mesmo tempo que lê
    A gente pode ser lido,
    Em um suspiro mais longo
    E até no cenho franzido,
    Num verso que cria asas
    Nos traços de uma gravura,
    Por vezes o pensamento
    Também permite leitura!

    "tá" no idioma dos potros
    No faro dos rastreadores
    Na entrega das partituras
    Aos dedos dos tocadores...
    Na mão que serve de guia.
    Nos olhos que são ouvidos...
    Quem lê o mundo em sinais
    Sabe a razão dos sentidos...

    Penso que o livro fechado
    É a boca implorando voz
    Igual aos sonhos da infância
    Que se extraviaram de nós…
    E as folhas amareladas
    Denotam a preferência:
    A própria vida se engana
    Ao ler pelas aparências...

    Mais certa que a voz do rádio
    É a previsão do homem rude
    Sabe se chove ou se venta
    Bem antes que o tempo mude
    Sempre é tempo de aprender
    Seja qual for a leitura...
    Riqueza que ninguém perde
    A vida chama cultura!!"

    Composição: Carlos Madruga / Eduardo Muñoz. Essa informação está errada? Nos avise.

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