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Letra

    Sonoridade pampeana das noites de pulperia,
    Melodiosa liturgia das orações campechanas.
    Quantas ânsias redomonas ocultas – fiel companheira
    Em teu corpo de madeira, em tua alma – cordeona?

    Foste a escola primeira dos meus tempos de guri,
    E contigo é que aprendi falar de outra maneira.
    Por isso quando a garganta teima guardar seus segredos
    És tu – ao toque dos dedos – minha cordeona quem canta!

    Guarda em tua ressonância no olhar gêmeo das hileras,
    O vai e vem das basteiras pelos confins das estâncias.
    E o extrato galponeiro de uma infância à moda antiga
    De quem por ti – velha amiga – um dia se fez: Gaiteiro!

    Quando contigo nos braços cordeona, minha parceira:
    Sinto que a tua maneira compreendes tudo que faço;
    E no calor deste abraço (misto de encanto e ternura)
    Percebo que és a cura, pra todos os meus cansaços.

    Composição: Juliano Gomes / RAFAEL MACHADO. Essa informação está errada? Nos avise.

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