395px

Ciclo das Estações

Plastic Tree

Setsugekka

Sora wa nakiyami iro nai maitsuki
Mado ni nijinde sotto koboreta
Futari egaita shirushi wo nokoshite
Yoru wa zawameku hoshi kazashite

Tada tada kasaneru hibi ni toikakenagara
Setsuri na ryuuten ni kuuri na setsuna ni aa
Kurikaeshi omoi wo tsutaeta

Haru wa hanabira chiru anemone no hana ni

Madokoshi omoifuketari
Natsu wa ukabu seiza bega to arutairu
madokoshi mitsumete

Sora wa damatte oto nai maitsuki
Garasu hansha shite mata yuraida
Usotsuki kojitsuke kotoba wa muryoku desu
Yoru wo matotte kakureru dake ruru

Tada tada tsumuida hibi ni toikakenagara
Sekai no owari ga jitsuri na eigou de kuru
Kawaranai ima wo ikiru koto

Aki wa nagaame matsu yasashii shizuku ni madokoshi omoitsuzukete
Fuyu wa yuki mau jiyuu
Toketeku kesshou ni nite, namida ――――.

Haru no hanabira chiru anemone no hana ga
Madokoshi kaze ni fukarete
Natsu no ukabu seiza bega to arutairu
Madokoshi kiete sagasenai
Aki no nagaame matsu yasashii shizuku ni madokoshi omoinagarete
Fuyu no yuki mau jiyuu toketeku kesshou wo
Kioku wo naku shite shimau mae ni
Konna omoi wo nante yobu no ?
Kisetsu wa ikutsu meguru ?
Toikake sora ni ukabetanara

Futari egaita shirushi da, mada.

Ciclo das Estações

O céu chora, sem cor, a lua cheia
Na janela, se espalha, suavemente escorregando
Deixando marcas do que nós sonhamos
A noite ressoa, as estrelas brilhando

Apenas, apenas, questionando os dias que se acumulam
Na correnteza cortante, na dor que vem, ah
Repetindo, transmitindo sentimentos

A primavera traz pétalas, a flor anêmona
Na janela, pensamentos sopram
O verão flutua, constelações dançam, olhando pela janela

O céu silencia, sem som, a lua cheia
Refletindo no vidro, balança de novo
Palavras de mentiroso, sem poder, são
Apenas se escondendo na noite, só isso

Apenas, apenas, questionando os dias que se acumulam
O fim do mundo chega, em uma realidade cruel
Viver o agora que não muda

O outono traz a chuva longa, pensando na gota suave
O inverno, a neve dança, liberdade
Como um cristal derretendo, lágrimas ———.

As pétalas da primavera caem, a flor anêmona
Na janela, sopradas pelo vento
O verão flutua, constelações dançam
Na janela, desaparecendo, não posso buscar
O outono traz a chuva longa, pensando na gota suave
O inverno, a neve dança, liberdade, derretendo o cristal
Antes que as memórias se apaguem
Como chamamos esses sentimentos?
Quantas estações passam?
Se eu perguntar ao céu que flutua
É a marca que nós sonhamos, ainda.

Composição: