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Loucos de Lisboa

Rui Veloso

Letra

    Parava no café quando eu lá estava
    Na voz tinha o talento dos pedintes
    Entre um cigarro e outro lá cravava
    a bica, ao melhor dos seus ouvintes

    As mãos e o olhar da mesma cor
    Cinzenta como a roupa que trazia
    Um gesto que podia ser de amor
    Sorria, e ao partir agradecia

    [Refrão]
    São os loucos de Lisboa
    Que nos fazem duvidar
    Se a Terra gira ao contrário
    E os rios nascem no mar

    Um dia numa sala do quarteto
    Passou um filme lá do hospital
    Onde o esquecido filmado no gueto
    Entrava como artista principal

    Compramos a entrada p'ra sessão
    Pra ver tal personagem no écran
    O rosto maltratado era a razão
    De ele não aparecer pela manhã

    [refrão]

    Mudamos muita vez de calendário
    Como o café mudou de freguesia
    Deixamos de tributo a quem lá pára
    Um louco a fazer-lhe companhia

    E sempre a mesma posse o mesmo olhar
    De quem não mede os dias que vagueam
    Sentado la continua a cravar
    Beijinhos as meninas que passeiam.

    [refrão]

    Composição: Ala Dos Namorados / Rui Veloso. Essa informação está errada? Nos avise.

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