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Prêmio Nobel

Edgar

LetraSignificado

    As comunidades querem paz e outro parente some
    Vai ter muito mais veneno em tudo
    E finjo mais, meu povo tá feliz
    Do black ao pink money e no que a mídia diz
    Leva axé, leva axé, leva axé
    Quem não gosta de preto
    Vai queimar a língua com café
    Famintos de fé, pedindo abrigo
    Ao mais perdido, intuitivo
    É uma criança em tiroteio
    Tô sabendo discernir entre o bem e o mal
    Vou escolher o caminho do meio
    É o rei do lodo, que abre lama por
    Onde eu corro
    Na faixa branca da bandeira
    Escrevo socorro
    Enquanto os políticos e milicos, esmilinguidos
    Só faltam fazer nevar no Brasil
    Guerra Civil, açúcar e expresso
    As balas dos policiais pecam por excesso
    Na era da informação, o que você não viu
    Acaba se perdendo
    Faça você mesmo seus backups
    Válvulas de escapes, vivendo no ápice
    Um brinde

    A todos animais melados de óleos
    Os tigres de bengala, os mindrils, os coalas
    Que viram estampa de animal print e mandalas
    Caleidoscópio
    Como se Deus tivesse fumado ópio
    E sem coordenação motora, colocou de propósito
    O poder do milagre na ação coletiva do povo
    Só vai realizar se a gente se unir
    Porque depois de nóis, é nóis de novo

    Urubu, tição, ovelha negra
    Quebrador de regra é visto como vilão, modo avião
    Viagens pela órbita, um turismo sci-fi
    O mundo só é pequeno pra quem tá no wi-fi
    Então vai
    Caçadores de tomada com a carga viciada
    Só entendem a alegria quando a bateria acaba
    Cuide bem da sua energia
    O metrô conseguiria andar sozinho
    De tanta catraca rodada
    Por que a gente ainda paga energia elétrica
    Se tudo o que fazemos vira energia cinética?
    É tudo estética, sem fundamento
    Tudo que assim levanta, cai depois de alguns momentos
    Distração enfeitiça e o povo comemora
    Vira areia movediça, depois perde a memória
    7 a 1 desestabilizou a burguesia
    Mas a maioria leva 7 a 1 todo dia

    Em toda favela tem
    Um prêmio Nobel
    Que a polícia caça e mata
    Que a polícia caça e mata
    Em toda favela tem
    Um prêmio Nobel
    Que a polícia caça e mata Que a polícia caça e mata

    Continuamos presos ao julgamento
    De alguém
    Livres pra ser o próximo
    Bilionésimo no shopping trem
    Prontos pra representar o
    Processo deliberativo de uma crise
    Econômica
    Que não vemos nada de mal nisso
    Às vezes a felicidade é ir vender
    Fruta na praia
    Ou comprar industrializado
    E voltar do mercado pra dentro da
    Sua jaula
    Não é competição, mas pô, suave
    Prefiro não ter dinheiro, mas manter
    O caráter
    O preconceito te acompanha em
    Direção a faculdade
    Invade as frestas, independente de
    Onde começa
    Desde a saída da sua casa no trajeto
    Dessa festa
    Um diploma é uma arma na mão
    Estudo é o escudo
    Mas quando uma estudante de pele
    Preta é morta na frente da escola
    Isso diz muito sobre o mundo

    Em toda favela tem
    Um prêmio Nobel
    Que a polícia caça e mata
    Que a polícia caça e mata
    Em toda favela tem
    Um prêmio Nobel
    Que a polícia caça e mata
    Que a polícia caça e mata
    Em toda favela tem
    Um prêmio Nobel
    Que a polícia caça e mata
    Que a polícia caça e mata


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