Novembro

70 milhões de passos me teletransportaram pra esse espaço
Brilhando em meu peito a luz do recomeço
Ofuscando as manchas do meu fracasso
Eu tive várias opções, vontades
Jogar essa porra pro alto, fazer tudo errado
Eu fiz minhas escolhas, é verdade
Desde então todos meus passos
São em direção ao alvo

Finalmente entendi o motivo pelo qual nasci
Sou uma ponte entre o caoz e a paz
Embora pra existir eu tive que insistir
Dizer não pro que era fácil demais
Vó, prometo que vai fluir, faço isso por ti
E meu vô, meus verdadeiros pais
Eu sei que sou um mártir

A esperança viva, entre os que me amam e os meus rivais
Falsidade é uma corda
Enrola pescoço de hipócrita
Não preciso contar história
Eu sou a própria prova
Minha vida merece um osca
Sempre fui isca pra fofoca
E os idiota não se ligou

Que só ajudou divulgar minhas propostas
O semblante entre a face e a ideia
Peculiar é o que guarda
E não prospera
Você se perde no oceano a sufocar
Só não camufle o destino
Quando a máscara quebrar
Morrer afogado ou se libertar

Eu ouvi a voz
Do universo falando comigo
E tão humanos
Tão pequenos
Erros intensos... Todo momento
Joguei os meus versos
Na luz do luar
Eu me coordenei foi olhando as estrelas
Me fortifiquei enxergando a mim mesmo
A volta por cima entre o ser e alma

Traz uma força tão iluminada
E a mensagem que tanto procura acalma
Acalma... Acalma
Se conecta com a tua alma
Tô mantendo meus dois pés chão
Sempre tem os que testa sua fé
Esse mundo de tanta ambição
Uniões que mal se mantém, qual é?
A verdade que cada um tem
Formações de ideias ideais
Humildade é o que não existe
Nessa podridão
A procura de paz
Se conecta com a tua alma
Acalma, acalma