Палэсмуртова Пажить

A Proteção de Palesmurt

Палэсмуртова Пажить

Um grito do campo, só o vento entre as árvoresTo-li krik iz polya tolʹ veter mezh yelyami mechet·sya voya ot skorbi
Ecoa de dor, ou será o lamento de quem veio até nósIli eto vopli togo kto iz chashchi yavilsya k nam
Na borda da floresta, onde as ervas do campo se entrelaçam com raízes retorcidasNa granitse lesa gde travami luga oputany vetkhiye korni
Eu crio no silêncio um sinal de proteção, orando aos deusesYa tvoryu v smyatenii znak oberega molyasʹ bogam

Proteja, Inmar, meu lar dos espíritos e das calamidades pesadasZashchiti Inmar moy dom ot dukhov i bedstviy tyazhkikh
Salve as pessoas dos visitantes noturnos, da má magiaSberegi lyudey ot nochnykh gostey, ot durnoy volshby
Até os dias frios, quando a primeira folha cai na terra vaziaDo kholodnykh dney kogda pervyy list na pustuyu pashnyu lyazhet
Nos guarde a todos, daquele que vagueia sob a luz da luaSokhrani nas vsekh, ot togo kto brodit v luchakh luny

No bosque, o pastor perece, um grito ecoaV lesu sginet pastushka, voplem vzovʹyet·sya
A proteção de Palesmurt sob o sol!Pal·esmurtova pazhitʹ pod solntsem!
No vale, o corpo de uma criança, a dor se intensificaV ovrage telo rebenka, gorem napʹyet·sya
A proteção de Palesmurt sob o sol!Pal·esmurtova pazhitʹ pod solntsem!

Apressado ao chamado, pela sombra da floresta, passando ao lado do carvalho coberto de musgoPospeshil na zov po tenistoy roshche proydya mimo mshistogo duba
Contornando as baixadas de águas podres onde a terra é negraObognuv niziny gniloy vody gde cherna zemlya
No meio da clareira, parado, buscando a fonte de um som impuroPosredi polyany zastyl otyskav istochnik nechistogo zvuka
Um espírito meio-vivo se assenta lá no topo do troncoPolovinnyy dukh vossedayet tam na vershine pnya

Vá embora, vá embora, maldito, longe de nossas aldeias!Ukhodi, ukhodi, proklyatyy, prochʹ ot seleniy nashikh!
Que suas pegadas se apaguemPustʹ issokhnut tvoi sledy
Retorne, retorne a todos que se perderam na mataVoroti, voroti nam vsekh lyudey chto propali v chashche
Até os frios ventos do inverno!Do kholodnykh vetrov zimy!

Desdobrando-se, um corpo pálido brilha de uma metadeRazverstoy utroboy ziyayet belesoye telo odnoy poloviny
A outra invisível aos olhos humanos, dos pés à testaVtoraya nezrima dlya glaza lyudskogo ot nog do chela
Um corpo mutável, ora baixo, ora acima do topo do abetoIzmenchivo telo, to nizok, to vyshe yelovoy vershiny
Guarde a floresta eterna do malKhranit vekovechnuyu roshchu ot zla
Que desde tempos antigos se esconde sob a sombra do valeChto izdrevle skryta pod senʹyu doliny

Esconda-me da miséria das florestas, espinheiroUkroy menya ot likha lesov ryabina
Que os pássaros cantem ao se despedir!Pustʹ ptitsy proshchayasʹ poyut!
Sobre a poça onde meu corpo esfriouNad topʹyu toy gde telo moye ostylo
O velho Palesmurt ri maliciosamente.Zloradno khokhochet starik Pal·esmurt