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História da Marianita

Quadrilha

Letra

    Desdenha, vem prenhe
    Pragueja, deseja e ralha mas quando trabalha não estranha

    Lá vem a Marianita, foi posta com as malas à porta
    O amo mandou-a embora mas ela não chora, cá pouco se importa
    Andava fisgado nela, foi ter-lhe ao quarto à tardinha
    Mariana por mais que tu faças, tu de hoje não passas, és minha
    Não me dás cabo da vida que essa não te a dou por nada
    Mil vezes me dei perdida mas outras mil eu dei-me achada

    Que tens tu, ó Mariana, que não sossegas um dia
    Não foi proveito nem fama, já chora já mama,
    cá tudo se cria Vai por serras e veredas a ver onde é que há jornada
    Que importa que o povo diga se a vida castiga por tudo e por nada
    O amo quere-a de volta mas ela não verga a haste
    Hei-de criá-lo sozinha, a cria é só minha, tu tarde piaste

    A noite é que guarda o dia, o poente é que o embala
    Para a vida não ser bravia tem de a gente amansá-la
    A mão que nos guarda a vida é a mão que nos dá manha
    Só leva a vida vencida quem a prova e não estranha


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