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Toada do Alentejo

Quadrilha

Letra

    Ainda trago um gosto a trigo atrás de mim
    Que se me agarrou à alma ao nascer
    Sou como um carreiro longe de ter fim
    Como quem ceifou searas sem saber

    Sou lá de onde ninguém fala das marés
    De onde o horizonte queima o olhar
    Por paixão ainda trago a arder nos pés
    O calor de uma seara por cortar
    Já cantei desde a nascente até à hora do sol por
    Já naufraguei nas ribeiras ao luar
    Ai alentejo quem te amou não te esqueceu
    E ainda se ouvem os teus ecos nas cantilenas do som

    O sol deu-me histórias velhas para contar
    Que eu guardei de manhanzinha ao pé do rio
    Em janeiro roubei mantas ao luar
    E ao pastor roubei um tarro e um assobio

    Já corri atrás dos corvos
    Já me escondi nos trigais
    Ouvi rolas nos sobreiros a cantar
    Ai alentejo quem te amou não te esqueceu
    E ainda se ouvem os teus ecos cada vez que a lua cai
    Já corri atrás dos corvos
    Já me escondi nos trigais
    Ouvi rolas nos sobreiros a cantar
    Ai alentejo quem te amou não te esqueceu
    E ainda se ouvem os teus ecos cada vez que a lua cai


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