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LetraSignificado

    No imenso e claro horizonte
    O céu ocupa os espaços
    Entre as dobras das coxilhas

    Opa! Opa! É a voz tranquila
    Do Pinheiro pela estrada
    Tocando uma vaca bragada
    Numa égua douradilha

    Que gauchada la pucha!
    Que lhe fez o pardo Miro
    Com a tal vaca emprestada
    Não anda fácil pra nada
    A vida aqui nestas timbas
    E toda ajuda é bem vinda
    E adiante, é sempre lembrada
    La pucha, que gauchada!
    Que lhe fez o pardo Miro

    Vai a bragada do leite
    Que as vez para e berra largo
    Com o ternerito Holandês
    Opa! Opa! Ainda este mês
    Paga o favor, O Pinheiro
    Buscando dois caborteiro
    Nos campos da Santa Inês
    Opa! Opa! Ainda este mês
    Paga o favor, O Pinheiro

    Por debaixo do chapéu
    Quebrado atrás e na frente
    Pensa e repensa na vida
    Aquela história doída
    Da noite de um temporal
    E dos tempos que se viu mal
    Depois da estância vendida

    Todas as cores do mundo
    Estão no céu nesta hora
    Que chamam de fim de dia
    Despacio a vaca com cria
    E o índio que vai montado
    Abre um sorriso falhado
    Donde renasce a alegria

    Opa! Opa! Olha a porteira
    Um perrito companheiro
    Anda em volta trabalhando
    Segue o gaúcho tropeando
    A tropa da sorte esquiva
    E a querência segue viva
    Se o homem segue guapeando
    Segue o gaúcho tropeando
    A tropa da sorte esquiva


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