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LetraSignificado

    Morava sem muito luxo
    Quase na beira da sanga
    Era vizinha da tuna
    Do cardo e da japecanga

    E tinha por seu costume
    Adoçar simples desejos
    Pois quando um homem passava
    Na boca lhe dava um beijo

    Tinha a pureza estampada
    Sobre o semblante do rosto
    E embora moça direita
    Muitos provaram seu gosto

    E assim passava seus dias
    Sempre de trás da cancela
    Dando seu doce pra tantos
    Sem deixar de ser donzela

    E assim passava o aroma
    Seduzindo em cor tão bela
    Junto ao vivido vermelho
    Nas bordas do corpo dela

    Se espalhava pelo vento
    Embalado em seus perfumes
    Feitiço pra muitos tantos
    Principiando o ciúmes

    Lindeira, igual a tantas
    Num viver dependurada
    Esperando o moço certo
    Que lhe colhesse adoçada

    Já lhe quiseram impura
    Com mistérios e artimanhas
    Já foi motivo de amores
    Afogada numa canha

    E quando o inverno chegou
    Seu rancho virou tapera
    O doce se foi embora
    Deixando o amargo da espera

    E quem no inverno passou
    E achou seu rancho tapera
    Não se preocupe
    A pitanga voltará na primavera

    Composição: Felipe Corso / Rafael Ferreira / Vitor Amorim. Essa informação está errada? Nos avise.

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