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Canción I

Quilapayún

Letra

Canção I

Canción I

O sol no deserto imensoEl sol en desierto grande
E o sal que nos queimava.y la sal que nos quemaba.
O frio nas solidões,El frío en las soledades,
Camanchaca e noite longa.camanchaca y noche larga.
A fome de pedra secaEl hambre de piedra seca
E os gemidos que eu ouvia.y quejidos que escuchaba.
A vida de morte lentaLa vida de muerte lenta
E a lágrima que caía.y la lágrima soltada.

As casas despojadasLas casas desposeídas
E o operário que esperavay el obrero que esperaba
Pelo sonho que era o esquecimentoal sueño que era el olvido
Só espinho adiado.sólo espina postergada.
O vento na pampa imensaEl viento en la pampa inmensa
Nunca mais vai acabar.nunca más se terminara.
Dureza das secasDureza de sequedades
Para sempre vai ficar.para siempre se quedara.

Salitre, chuva bendita,Salitre, lluvia bendita,
Se tornava a malvada.se volvía la malvada.
A pampa, pão dos dias,La pampa, pan de los días,
Cemitério e terra amarga.cementerio y tierra amarga.
O tempo continuava passandoSeguía pasando el tiempo
E a história seguia ruim,y seguía historia mala,
Dureza das secasdureza de sequedades
Para sempre vai ficar.para siempre se quedara.


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