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Paluchiado da Cachaça

Quinteto Violado

Letra

    Vou me acabar, não deixo, não
    Vou me acabar
    Mas a cachaça eu não deixo de tomar
    Vou me acabar

    Eu não quero que ninguém me de conselho
    Que eu acho muito feio falar da vida alheia
    E lá em casa quando eu tô embriagado
    Com o juízo virado, todo mundo entra na peia

    Um dia desses tomei um porre danado
    Briguei com o delegado, chamei ele de mulher
    No outro dia, vou contar o resultado
    Fui preso por seis soldados, levei muito pontapé

    Vou me acabar, não deixo, não
    Vou me acabar
    Mas a cachaça eu não deixo de tomar
    Vou me acabar

    Nesse lugar, muito cidadão decente
    Vive bebo de agua ardente, que a cana corre em riacho
    E bebe homem, bebe mulher e menino
    Aqui só não bebe o sino, que tem a boca pra baixo

    Quando eu morrer quero um enterro decente
    Dez carrada de agua ardente, quero todo beberrão
    Quero que vá e convide muita gente
    Um barril suficiente pra lavar o meu caixão

    Composição: Roberto Santana / Toinho Alves. Essa informação está errada? Nos avise.

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