Há mais na vida do meu coração confessa
Mares que cruzamos sem bússola ou pressa
Uma odisseia esculpida em promessa
Onde o fim é mais um ato desta peça

Os dias deslizam, sombras velozes
Rostos se apagam, confusas vozes
Soldados de chumbo, outro quebra-nozes
Mais do mesmo ou metamorfose?

Deve haver um porquê nas marés do tempo
Um eco esquecido sob o véu da razão
O tal sentido da vida seria um norte?
Ou somente um sussurro na contramão?

Meninos jogam games na sala
A minha menina borda verdades na fala
E minha mulher chora e não se abala
Mas a voz da saudade no seu peito se cala

E assim giram os dias, bem lentamente
Molduras de vidro, aprisionam a mente
Seguros do mundo, atrás de uma lente
Serei eu ou serão eles os doentes?

Deve haver um porquê nas marés do tempo
Um eco esquecido sob o véu da razão
O tal sentido da vida seria um norte?
Ou somente um sussurro na contramão?

Deve haver um porquê nas marés do tempo
Um eco esquecido sob o véu da razão
O tal sentido da vida seria um norte?
Ou somente um sussurro na contramão?

Composição: Jair da Costa Braga Junior / Raphael Luiz Mattos Durão da Costa. Essa informação está errada? Nos avise.

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