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Quimbongô - Entre Dois Mundos

Rafael Tinguinha

Herança de um povo que lutou
É ancestralidade e sabor
Semente cultivada por jejes e iorubás
Teu fruto fundamenta rituais
Quingombô é resistência, é proteção
Pro corpo, o alimento
Pra alma, acolhimento
Yabassê prepara ao nosso rei Xangô
Com camarão, dendê, axé e amor
Oferta aos pés do ibá, na gamela de madeira
O amalá, em noite de quarta-feira

Vou me banhar de ajebó em comunhão com o sagrado, ajeum bó
Se tem fartura no ilê, é quiabada!
Tem que ter caruru pra agradar a ibejada!

Sua baba é o que dá liga
O elo entre os mundos
Carrega um axé profundo
Fonte de fibra e minerais
Sua flor diz que a colheita há de chegar
E o fruto vem pra quem respeitar
Aguça o paladar o sabor do refogado
Cheiro bom de interior, é galinha com quiabo
Iguaria afro-brasileira, de primeira
Banquete pro povo se alimentar
Pra Avenida se alimentar

Coroa de Quingombô, Kabecile kaô
Sou União, bato cabeça pra Xangô
Jacarepaguá, glorioso é teu manto
Quem come quiabo não teme quebranto

Composição: Valtinho Botafogo / Rafael Faustino / Raphael Gravino / Gabriel Simões / Madalena. Essa informação está errada? Nos avise.

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