
meio-tom
Rafaela Rodrigues
Entre o sim e o talvez
Aprendi a me esconder
Nem toda cura é calma
Nem todo amor é pra vencer
Pintei de cinza o que doía
Pra disfarçar o excesso de cor
E percebi que o equilíbrio
Às vezes é só falta de ardor
Sou o quase, o meio, o intervalo
A pausa entre o antes e o depois
Nem tudo o que acaba morre
Nem tudo o que fica é nós dois
Vivo em meio-tom
Onde o certo é relativo
Nem luz demais, nem escuridão
Só um reflexo indeciso
Vivo em meio-tom
Entre o grito e o abrigo
Se o amor for tudo ou nada
Então eu fico no meio comigo
Aprendi que sentir não tem medida
Mas o medo insiste em calcular
Metade de mim quer ir
A outra só sabe ficar
Não é indecisão, é defesa
Não é calma, é contenção
Às vezes a paz que eu mostro
É só freio pra emoção
Sou o quase, o meio, o intervalo
A sombra clara que ninguém vê
Nem toda escolha é escolha
Às vezes é só o que dá pra ser
Vivo em meio-tom
Onde o certo é relativo
Nem luz demais, nem escuridão
Só um reflexo indeciso
Vivo em meio-tom
Entre o grito e o abrigo
Se o amor for tudo ou nada
Então eu fico no meio comigo
Talvez o meio seja o meu inteiro
Meu jeito de não ruir
Entre o branco e o preto
Eu aprendi a existir
Vivo em meio-tom
Sem cor definida
Nem fuga, nem volta
Só vida contida
Se o amor for 8 ou 80
Eu fico na contramão
Sou calma e tempestade
Em mesma canção



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