60 Veces Por Minuto

No quiero estar triste, es como estar de luto
Yo suelo morir 60 veces por minuto
Siempre que debuto es con el corazón roto
El tiempo marchita en mi alma esta flor de loto
Y no quiero estar triste, ya conozco el fango
Antes de morir quiero bailar mi ultimo tango
Vivo de estos versos, moriré esperando
Hace tanto muero que vivo de vez en cuando

Yo soy un poeta maldito he nacido enfermo
Hace tanto tiempo que escribo que ni me acuerdo
Yo vivo en verano mi alma vive en invierno
Caliento mi ego en el fuego de mi cuaderno
Ya he aprendido a no torturarme por ser distinto
Aún le queda tinta a este boli con el que pinto
Todos los pasos que dado han sido por instinto
Y aun no me aprendí los caminos del laberinto
He perdido el tiempo, he olvidado el llanto
He sentido el viento llevándose mi quebranto
He curado el espanto, he volado lento
He llorado tanto que solo canto si siento
Al manto de la virgen de los olvidados
He rezado para que perdone mis pecados
No he pensado en dios pero he besado mi rosario
Por todos los yonkis y presos que hay en el barrio
Yo ya toque el fondo, se acabó esa tanda
De nada me escondo cuando el corazón me manda
Deja que se expanda mi boli y ya no respondo
Late bajo el pecho este lecho que cala hondo al tiempo
Sentimientos no sé donde están por
Todos esos buenos momentos que no se heredan
Trago al suelo por los que se van
Y otro trago adentro por todos los que se quedan por que

No quiero estar triste, es como estar de luto
Yo suelo morir 60 veces por minuto
Siempre que debuto es con el corazón roto
Hace tanto tiempo que muero que ni lo noto
Y no quiero estar triste, ya conozco el fango
Antes de morir quiero bailar mi ultimo tango
Vivo de estos versos, moriré esperando
Hace tanto muero que vivo de vez en cuando

Si me puse ciego fue para no volver a verte
Yo le tengo mas miedo a la vida que a la muerte
Hay un hilo fino entre el quererte y el pensarte
No recuerdo el truco que aprendí para olvidarte
Y ya he perdido el norte, y no comí la tarta
Aún me queda tiempo de jugar mi última carta
Soy como siddhartha, tú el filo de la navaja
Yo el rey del ajedrez tu la reina de la baraja
No he ganado el cielo, he perdido el hilo
He perdido el miedo y he ganado mas de un kilo
Yo vivo la vida sin rumbo, pero tranquilo
Mis versos recorren el mundo yo vivo al filo
Yo soy de fraseos, de versos con alma
De resucitar a la autoestima con la calma
Yo soy de paseos internos por él ánima
De rellenar cuadernos enteros llenos de lágrima
He probado el suelo, he volado alto
He levantado el vuelo pero no he besado el santo
Y sé lo que se siente, mi alma sigue en ruinas
Mi corazón no miente ya conoce las espinas chico
Y he vivido cosas que no podría contarte
Y mis ojos vieron lo que no puedes creerte
Conozco secretos de los que no se comparten
Y he tenido experiencias cercanas a la muerte y

No quiero estar triste, es como estar de luto
Yo suelo morir 60 veces por minuto
Siempre que debuto es con el corazón roto
Hace tanto tiempo que muero que ni lo noto
Y no quiero estar triste, ya conozco el fango
Antes de morir quiero bailar mi ultimo tango
Vivo de estos versos, moriré esperando
Hace tanto muero que vivo de vez en cuando

60 vezes por minuto

Eu não quero ficar triste, é como estar de luto
Eu costumo morrer 60 vezes por minuto
Sempre que ele estreia ele está com um coração partido
Tempo selvagem na minha alma, esta flor de lótus
E eu não quero ficar triste, eu já conheço a lama
Antes de morrer eu quero dançar meu último tango
Eu vivo desses versos, vou morrer esperando
Já faz tanto tempo que vivo de vez em quando

Eu sou um poeta amaldiçoado, nasci doente
Faz tanto tempo que eu escrevo que nem me lembro
Eu vivo no verão minha alma vive no inverno
Eu aqueço meu ego no fogo do meu caderno
Já aprendi a não me torturar por ser diferente
Ainda há tinta na caneta com a qual eu pinto
Todas as etapas que foram tomadas instintivamente
E ainda não aprendi os caminhos do labirinto
Eu perdi meu tempo, esqueci o choro
Eu senti o vento tirar minha quebra
Tenho curado o susto, voei devagar
Eu chorei tanto que eu só canto se eu sentir
Ao manto da virgem do esquecido
Eu rezei para que eu perdoe meus pecados
Não pensei em Deus, mas eu beijei meu rosário
Para todos os viciados e prisioneiros do bairro
Eu já toco o fundo, esse lote acabou
Não estou escondendo quando meu coração me manda
Deixe-me expandir minha caneta e já não respondo
Bata sob o peito essa cama que se aprofunda no tempo
Sentimentos que eu não sei onde estão
Todos esses bons momentos que não são herdados
Eu engulo para o chão para quem sai
E outra bebida dentro de todos aqueles que ficam porque

Eu não quero ficar triste, é como estar de luto
Eu costumo morrer 60 vezes por minuto
Sempre que ele estreia ele está com um coração partido
Faz tanto tempo que eu morri que eu nem percebo isso
E eu não quero ficar triste, eu já conheço a lama
Antes de morrer eu quero dançar meu último tango
Eu vivo desses versos, vou morrer esperando
Já faz tanto tempo que vivo de vez em quando

Se eu fosse cego, não era para vê-lo novamente
Eu tenho mais medo da vida do que a morte
Há um fio fino entre o amor eo pensamento
Eu não me lembro do truque que eu aprendi a esquecer você
E já perdi o norte e não comi o bolo
Ainda tenho tempo para jogar meu último cartão
Eu sou como siddhartha, você é a ponta da faca
Eu o rei do xadrez você a rainha do convés
Eu não ganhei o céu, perdi o fio
Perdi meu medo e ganhei mais de um quilo
Eu vivo a vida sem rumo, mas calma
Meus versos viajam pelo mundo em que vivo na borda
Eu sou de frasear, de versos com alma
Ressuscitar a auto-estima com calma
Eu sou de caminhadas internas por ele anima
Para preencher cadernos inteiros cheios de lágrimas
Testei o solo, voei alto
Levantei o vôo mas não beijei o santo
E eu sei como é, minha alma ainda está em ruínas
Meu coração não mente já conhece o menino dos espinhos
E eu vivi coisas que eu não poderia te contar
E meus olhos viram o que você não pode acreditar
Conheço segredos que não são compartilhados
E tive experiências perto da morte e

Eu não quero ficar triste, é como estar de luto
Eu costumo morrer 60 vezes por minuto
Sempre que ele estreia ele está com um coração partido
Faz tanto tempo que eu morri que eu nem percebo isso
E eu não quero ficar triste, eu já conheço a lama
Antes de morrer eu quero dançar meu último tango
Eu vivo desses versos, vou morrer esperando
Já faz tanto tempo que vivo de vez em quando

Composição: